Your browser doesn't support javascript.
loading
Lacan e o feminismo francês: a história de uma (não) relação / Lacan and French feminism: the story of a (non) relation / Lacan y el feminismo francés: la historia de una (no) relación / Lacan et le féminisme français: l´histoire d´un (non) rapport
Cossi, Rafael Kalaf.
  • Cossi, Rafael Kalaf; Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. São Paulo. BR
Psicol. USP ; 31: e180043, 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135814
RESUMO
Resumo Este trabalho apresenta as teorias empreendidas pelas feministas francesas dos anos 1970, notadamente a respeito do uso e da interpretação que fizeram da psicanálise lacaniana, assim como o que consideramos ter sido a postura epistemológica que Lacan adota nesse momento. Fortemente marcadas por Derrida e o pós-estruturalismo, Irigaray e Cixous tecem suas críticas ao arsenal teórico psicanalítico supostamente condizente com o modelo patriarcal, ao passo que concebem um tipo de escrita subversiva com aspirações políticas. Também nesse intuito, Montrelay e Kristeva pretendem oferecer uma sustentação teórica consistente com o movimento. Já Wittig, marcada pelo marxismo, lê os conceitos lacanianos como determinados pela mentalidade heterossexual enquanto regime político. Sustentamos que Lacan, atento ao entusiasmo feminista do período, opta por desenvolver sua teoria da sexuação e se dedica à formalização do aforismo "Não há relação sexual".
ABSTRACT
Abstract This paper presents French feminist theories of the 1970s, especially regarding the use and interpretation they have made of Lacanian psychoanalysis, such as what we consider to have been the epistemological attitude that Lacan adopted at that moment. Substantially influenced by Derrida and poststructuralism, Irigaray and Cixous make their criticisms of the theoretical psychoanalytic arsenal that supposedly matched the patriarchal model, while conceiving a kind of subversive writing with political aspirations. Also for this purpose, Montrelay and Kristeva offer a consistent theoretical support to this movement. Wittig, marked by Marxism, interprets Lacanian concepts as determined by heterosexual mentality as a political regime. We think that Lacan, attentive to the feminist enthusiasm of this period, chooses to develop his theory of sexuation and dedicates itself to the formalization of the aphorism "There is no sexual relation".
RESUMEN
Resumen Este artículo pretende presentar las teorías emprendidas por las feministas francesas de los años 70, especialmente sobre el uso y la interpretación que hicieron del psicoanálisis lacaniano, así como lo que consideramos haber sido la postura epistemológica que Lacan adopta en ese entonces. Marcadas fuertemente por Derrida y el postestructuralismo, Irigaray y Cixous tejen sus críticas al arsenal teórico psicoanalítico supuestamente concordante con el modelo patriarcal, mientras que conciben un tipo de escritura subversiva con aspiraciones políticas. También en este propósito, Montrelay y Kristeva pretenden ofrecer una fundamentación teórica consistente en este movimiento. Wittig, marcada por el marxismo, considera los conceptos lacanianos determinados por la mentalidad heterosexual como régimen político. Sostenemos que Lacan, atento al entusiasmo feminista de ese período, opta por desarrollar su teoría de la sexuación y se dedica a la formalización del aforismo "No hay relación sexual".
Résumé Cet article vise à présenter les théories des féministes françaises des années 1970, notamment en ce qui concerne l'utilisation et l'interprétation de la psychanalyse lacanienne, ainsi que ce que nous considérons comme la position épistémologique adoptée par Lacan en ce moment. Fortement marquées par Derrida et le post-structuralisme, Irigaray et Cixous posent leurs critiques de l'arsenal théorique psychanalytique supposée correspondant au modèle patriarcal, tout en concevant une sorte d'écriture subversive avec des aspirations politiques. Aussi à cet effet, Montrelay et Kristeva ont l'intention d'offrir un soutien théorique cohérent à ce mouvement. Wittig, marqué par le marxisme, lit les concepts lacaniens tels que déterminés par la mentalité hétérosexuelle en tant que régime politique. Nous soutenons que Lacan, attentif à l'enthousiasme féministe de cette période, choisit de développer sa théorie de la sexuation et se consacre à la formalisation de l'aphorisme "Il n'y a pas de rapport sexuel".
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Psicanálise / Feminismo Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Psicol. USP Assunto da revista: Psicologia / Sa£de Mental Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Psicanálise / Feminismo Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Psicol. USP Assunto da revista: Psicologia / Sa£de Mental Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR