Optimizing Pelvic X-Ray indication in blunt trauma patients using clinical criteria / Uso de critérios clínicos para a otimização da indicação de radiografia simples de pelve das vítimas de trauma fechado
Rev. Col. Bras. Cir
;
47: e20202624, 2020. tab, graf
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: biblio-1136570
ABSTRACT
ABSTRACT Objective: to identify a subgroup of blunt trauma patients with very low chance of sustaining pelvic fractures based on clinical criteria. Methods: retrospective analysis of the trauma registry data, collected in a period of 24 months. We selected adult blunt trauma patients who had a PXR on admission. The frequency of pelvic fractures was calculated for the following groups: Normal neurological examination at admission (NNE), hemodynamical stability (HS), normal pelvic examination at admission (NPE), less than 60 years old (ID<60) and absence of distracting injuries (ADI). Logistic regression analysis was carried out in order to create a probability model of negative PXR. Results: an abnormal PXR was identified in 101 (3.3%) out of the 3,055 patients who had undergone a PXR at admission. Out of these, 1,863 sustained a NNE, with 38 positive CXRs (2.0%) in this group. Considering only the 1,535 patients with NNE and HS, we found 28 positive PXRs (1.8%). Out of these, 1,506 have NPE, with 21 abnormal PXRs (1.4%). Of these, 1,202 were younger than 60 y, with 11 positive PXRs (0.9%). By adding all these criteria to the ADI, we found 2 abnormal PXRs in 502 (0.4%) cases. The probability model including all these variables had a 0,89 area under the ROC curve. Conclusions: by adding clinical criteria, it is possible to identify a group of trauma patients with very low chance of sustaining pelvic fractures. The necessity of PXR in these patients needs to be reassessed.
RESUMO
RESUMO Objetivo: identificar, baseados em critérios clínicos, grupo de vítimas de trauma fechado com baixa probabilidade de apresentar fraturas na radiografia simples de pelve à admissão (RXP). Método: análise retrospectiva dos dados de registro de trauma em um período de 24 meses. Foram selecionados adultos vítimas de trauma fechado que realizaram RXP à admissão. A frequência de fraturas de pelve foi calculada nos seguintes grupos: exame neurológico normal à admissão (ExNN), estabilidade hemodinâmica (EH), exame da pelve normal à admissão (ExPN), idade inferior a 60 anos (ID<60) e ausência de lesões distrativas (ALD). Estas variáveis foram sobrepostas, na tentativa de identificar um grupo com a menor frequência de fraturas de pelve. Por meio de regressão logística, foi criado modelo preditivo de "ausência" de fraturas de pelve. Resultados: foram identificados 101 (3,3%) RXP positivos dentre os 3.055 realizados. Nos 1.863 pacientes com ExNN, identificamos 39 RXP alteradas (2,1%). Nos 1.535 com ExNN e EH, observaram-se 28 RXP alteradas (1,8%). Nos 1.506 com ExNN, EH e ExPN, identificamos 21 com RXP positiva (1,4%). Dos 1.202 com ExNN, EH, ExPN e ID<60, 11 tinham RXP alteradas (0,9%). Dos 502 com ExNN, EH, ExPN, ID<60 e ALD, houve apenas 2 RXP anormais (0,4%). O modelo preditivo derivado da regressão logística, apresentou área sob a curva ROC (AUC) de 0,89. Conclusões: é possível identificar grupo vítimas de trauma fechado com probabilidade muito baixa de apresentar fraturas pélvicas com base em critérios clínicos. A necessidade de RXP neste grupo deve ser revista.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Ossos Pélvicos
/
Ferimentos não Penetrantes
/
Fraturas Ósseas
Tipo de estudo:
Estudo observacional
/
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
Limite:
Adulto
/
Humanos
Idioma:
Inglês
Revista:
Rev. Col. Bras. Cir
Assunto da revista:
Cirurgia Geral
Ano de publicação:
2020
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo/BR
/
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo/BR
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