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Intersubjetividade ou inter-relação / Intersubjectivity or interrelation / Intersubjetividad o interrelación
Ribeiro, Osvaldo Marba.
  • Ribeiro, Osvaldo Marba; Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.
Rev. bras. psicanál ; 49(1): 207-220, jan.-mar. 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138421
RESUMO
O autor coloca que a comunicação não verbal entre duas pessoas (ou entre analista e analisando) existe, assim como diferentes teorias para explicá-la. Cita proposições de Klein, Winnicott, Bion, Andrade, Freud..., e escreve que, diferentemente desses autores, há outros que defendem a ideia de que a intersubjetividade seria uma interação de duas subjetividades que forma uma realidade comum às duas. Rebate as afirmações de alguns desses autores e sugere que o que normalmente é visto como intersubjetividade poderia ser chamado, de maneira mais apropriada, de inter-relação e implica que o analista tem uma relação objetal com o analisando e este se relaciona com o analista. Acrescenta que intersubjetividade, no sentido de comunicação direta entre duas subjetividades, não pode existir se aceitarmos as colocações de Kant e Bion da impossibilidade de alcançarmos o objeto em si e por não termos contato direto com a realidade externa, como afirmam Freud, Winnicott, Bion, Popper, Damásio e outros.
ABSTRACT
According to the author, there is a nonverbal communication between two people (or between analyst and analysand), as well as different theories to explain that communication. He nominates some author's positions (eg. Klein, Winnicott, Bion, Andrade, Freud, etc.), and writes that, unlike them, there are other authors who defend the idea of intersubjectivity as an interaction of two subjectivities, establishing the same reality to both of them. He refuses some of these author's ideas and proposes an exchange what is normally considered intersubjectivity should be more properly called interrelation and it means that analyst has an object relation with the analysand, who relates to the analyst. He adds that there's no intersubjectivity, as straight communication between two subjectivities, if we accept Kant's and Bion's positions about being impossible to reach the object itself and because we don't have direct contact with external reality, as stated by Freud, Winnicott, Bion, Popper, Damásio and others.
RESUMEN
El autor expone que la comunicación no verbal entre dos personas (o entre analista y analizado) existe, al igual que diversas teorías para explicarla. Menciona a Klein, Winnicott, Andrade, Freud, entre otros, y escribe que, a diferencia de estos autores, otros defienden la idea de que la intersubjetividad sería una interacción de dos subjetividades para formar una realidad común a los dos. Refuta las ideas de algunos de estos autores y sugiere que lo que se traduce normalmente como intersubjetividad podría ser llamado, más apropiadamente, de interrelación e implica que el analista tiene una relación de objeto con el analizado y este se relaciona con el analista. Agrega que la intersubjetividad, en el sentido de la comunicación directa entre dos subjetividades, no puede existir si aceptamos las citas de Kant y Bion de la imposibilidad de alcanzar el objeto en sí mismo y por no tener contacto directo con la realidad externa, como afirman Freud, Winnicott, Bion, Popper, Damásio y otros.

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Idioma: Português Revista: Rev. bras. psicanál Assunto da revista: Psiquiatria Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil

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