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Hemangioendotelioma kaposiforme: correlação radiológica, cirúrgica e anatomopatológica / Kaposiform hemangioendothelioma: radiological, surgical and anatomopathological correlation
Batista, Katia Torres; Araújo, Hugo Jose De; Galvão, Maria Ireni Zapalowski; Myasaki, Silvia Yumi; Galvão, Anna Luiza; Silva, Camila Freire Parente Alves Da.
  • Batista, Katia Torres; Rede Sarah de Hospitais. Brasília. BR
  • Araújo, Hugo Jose De; Rede Sarah de Hospitais. Brasília. BR
  • Galvão, Maria Ireni Zapalowski; Rede Sarah de Hospitais. Brasília. BR
  • Myasaki, Silvia Yumi; Rede Sarah de Hospitais. Brasília. BR
  • Galvão, Anna Luiza; UNICEUB. Brasília. BR
  • Silva, Camila Freire Parente Alves Da; Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. Brasília. BR
Rev. bras. cir. plást ; 36(1): 91-95, jan.-mar. 2021. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1151660
RESUMO

Introdução:

O hemangioendotelioma cutâneo kaposiforme (HEK) é um tumor vascular raro localmente agressivo, visto principalmente em recém-nascidos e crianças. Tem prevalência de 0,91 casos por 100.000 crianças, mais comum nas extremidades. O tratamento de escolha é a ressecção total, todavia muitas vezes não é possível devido à extensão da lesão e associação ao fenômeno de Kasabach-Merritt.

Objetivos:

Descrever a evolução de caso raro de tumor na região plantar de criança, correlacionando os achados radiológicos, cirúrgicos e histopatológicos.

Métodos:

Os autores relatam o caso de menino admitido aos cinco anos de idade com lesão cutânea plantar dolorosa recidivada. No exame de ressonância magnética (RMN) apresentava lesão na região plantar posterior medindo 3cmx2cm, superficial à fáscia plantar, no exame de biópsia revelou hemangioendotelioma kaposiforme, sem associação com o fenômeno de Kasabach- Merritt. Foi submetido a procedimento cirúrgico para exérese, apresentou recidiva após seis meses. Foi realizada nova ressecção ampla, reconstrução com retalho plantar e enxerto de pele parcial, obtendo-se margens livres, sem recidiva no seguimento de 15 anos.

Conclusão:

Os achados clínicos sugeriam fibromatose plantar, a RMN auxiliou na delimitação do tumor, o exame histopatológico com imunohistoquímica confirmaram o diagnóstico de hemangioendotelioma cutâneo kaposiforme. Realizou-se ressecção até a fáscia com recidiva, sendo necessária reabordagem e ressecção até o periósteo com a reconstrução com retalho plantar e enxerto de pele, sem recidiva no seguimento de 15 anos. Os autores chamam a atenção para a ressecção ampla de margens profundas e laterais para controle do crescimento tumoral.
ABSTRACT

Introduction:

Kaposiform cutaneous hemangioendothelioma (HEK) is a rare locally aggressive vascular tumor, seen mainly in newborns and children. It has a prevalence of 0.91 cases per 100,000 children, being most common in the extremities. The treatment of choice is total resection; however, it is often not possible due to the lesion's extent and association with the Kasabach-Merritt phenomenon.

Objectives:

To describe the evolution of a rare tumor in the plantar region of a child, correlating the radiological, surgical, and histopathological findings.

Methods:

The authors report the case of a boy admitted at the age of five with a recurrent painful plantar skin lesion. In the magnetic resonance examination (NMR), he presented a lesion in the posterior plantar region measuring 3cmx2cm, superficial to the plantar fascia. In the biopsy examination, he revealed kaposiform hemangioendothelioma without association with the Kasabach-Merritt phenomenon. He underwent a surgical procedure for excision and presented recurrence after six months. A new broad resection, reconstruction with a plantar flap, and partial skin graft were performed, obtaining free margins, with no recurrence in the 15-year follow-up.

Conclusion:

Clinical findings suggested plantar fibromatosis, NMR helped in delimiting the tumor, and histopathological examination with immunohistochemistry confirmed the diagnosis of kaposiform cutaneous hemangioendothelioma. Resection was performed up to the fascia with recurrence, requiring re-approach and resection to the periosteum with reconstruction using a plantar flap and skin graft, without recurrence after 15 years. The authors call attention to the wide resection of deep and lateral margins to control tumor growth.


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Fatores de risco Idioma: Inglês / Português Revista: Rev. bras. cir. plást Assunto da revista: Cirurgia Geral Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde/BR / Rede Sarah de Hospitais/BR / UNICEUB/BR

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