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Pacientes oligúricos hemodinamicamente estáveis geralmente não respondem ao desafio hídrico / Hemodynamically stable oliguric patients usually do not respond to fluid challenge
Felice, Vinicius Brenner; Hospital de Clínicas de Porto AlegreLisboa, Thiago Costa; Souza, Lucas Vieira de; Sell, Luana Canevese; Friedman, Gilberto.
  • Felice, Vinicius Brenner; Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Unidade Central de Terapia Intensiva. Porto Alegre. BR
  • Hospital de Clínicas de Porto AlegreLisboa, Thiago Costa; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Hospital de Clínicas de Porto AlegreLisboa, Thiago Costa. Porto Alegre. BR
  • Souza, Lucas Vieira de; Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Unidade Central de Terapia Intensiva. Porto Alegre. BR
  • Sell, Luana Canevese; Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Unidade Central de Terapia Intensiva. Porto Alegre. BR
  • Friedman, Gilberto; Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Unidade Central de Terapia Intensiva. Porto Alegre. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(4): 564-570, out.-dez. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1156237
RESUMO
RESUMO

Objetivo:

Avaliar a responsividade renal após desafio hídrico em pacientes oligúricos na unidade de terapia intensiva.

Método:

Conduzimos um estudo observacional prospectivo em uma unidade de terapia intensiva universitária. Pacientes com débito urinário inferior a 0,5mL/kg/hora por 3 horas, com pressão arterial média acima de 60mmHg receberam um desafio hídrico. Examinamos a responsividade renal aos fluidos (definida como débito urinário acima de 0,5mL/kg/hora por 3 horas) após o desafio hídrico.

Resultados:

Avaliaram-se 42 pacientes (idade 67 ± 13 anos; APACHE II 16 ± 6). As características dos pacientes foram similares entre os respondedores e os não respondedores renais. Treze pacientes (31%) foram respondedores renais. Antes do desafio hídrico, os parâmetros hemodinâmicos e de perfusão não foram diferentes entre os pacientes que apresentaram aumento do débito urinário e os que não apresentaram. Calcularam-se as áreas sob a curva receiver operating characteristic para os níveis pré-desafio hídrico de pressão arterial média, frequência cardíaca, creatinina, ureia, depuração de creatinina, proporção ureia/creatinina e lactato. Nenhum desses parâmetros foi sensível ou suficientemente específico para predizer a reversão da oligúria.

Conclusão:

Após obtenção de estabilidade hemodinâmica, os pacientes oligúricos não alcançaram aumento do débito urinário em resposta ao desafio hídrico. Os parâmetros de hemodinâmica sistêmica, perfusão ou renais foram preditores fracos de responsividade urinária. Nossos resultados sugerem que a reposição de volume com objetivo de corrigir oligúria em pacientes sem hipovolemia óbvia deve ser realizada com cautela.
ABSTRACT
ABSTRACT

Objective:

To evaluate renal responsiveness in oliguric critically ill patients after a fluid challenge.

Methods:

We conducted a prospective observational study in one university intensive care unit. Patients with urine output < 0.5mL/kg/h for 3 hours with a mean arterial pressure > 60mmHg received a fluid challenge. We examined renal fluid responsiveness (defined as urine output > 0.5mL/kg/h for 3 hours) after fluid challenge.

Results:

Forty-two patients (age 67 ± 13 years; APACHE II score 16 ± 6) were evaluated. Patient characteristics were similar between renal responders and renal nonresponders. Thirteen patients (31%) were renal responders. Hemodynamic or perfusion parameters were not different between those who did and those who did not increase urine output before the fluid challenge. The areas under the receiver operating characteristic curves were calculated for mean arterial pressure, heart rate, creatinine, urea, creatinine clearance, urea/creatinine ratio and lactate before the fluid challenge. None of these parameters were sensitive or specific enough to predict reversal of oliguria.

Conclusion:

After achieving hemodynamic stability, oliguric patients did not increase urine output after a fluid challenge. Systemic hemodynamic, perfusion or renal parameters were weak predictors of urine responsiveness. Our results suggest that volume replacement to correct oliguria in patients without obvious hypovolemia should be done with caution.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Oligúria / Unidades de Terapia Intensiva Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo prognóstico Limite: Idoso / Aged80 / Humanos Idioma: Inglês / Português Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: Terapia Intensiva Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre/BR / Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR

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