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Posições maternas e sua influência no desfecho do parto e nascimento: um estudo caso-controle / Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará
Fortaleza; s.n; abr. 2020.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1253009
RESUMO
Objetivou-se avaliar as posições maternas e sua influência nos desfechos do parto e nascimento. Trata-se de um estudo observacional, correlacional, do tipo caso-controle, realizado entre os meses de fevereiro de 2019 a abril de 2020 em uma maternidade de referência em Fortaleza-Ceará. A população foi composta por todas as mulheres nulíparas que tiverem parto vaginal na instituição durante a pesquisa e que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão definidos para o estudo. Foram 138 mulheres para o grupo controle (nulíparas em trabalho de parto e que pariram em posições não verticalizadas) e 60 mulheres para o grupo caso (nulíparas em trabalho de parto e que pariram em posições verticalizadas). Os dados foram coletados a partir de um formulário com perguntas fechadas, compilados e analisados no SPSS e utilizou-se Teste Estatístico de Fisher e aplicou-se Odds-Ration e Intervalo de Confiança quando significativos. O projeto foi submetido ao comitê de ética em pesquisa e aprovado segundo o parecer nº 3.545.134. Verificou-se associação entre a faixa etária e ocorrência do parto na posição vertical (p=0,011), sendo observado que mulheres com idade superior a 34 anos possuem 12,59 mais chances (OR=12,59; IC=1,44-110,30) de parirem em posições verticalizadas. Em relação às condições do períneo, não houve associação entre as variáveis posição do parto e a presença de lacerações perineais. Constatouse a presença de associação entre o parto realizado por enfermeiro e o parto na posição vertical (p<0,001) com aumento de 4,53 vezes de chances a mais da ocorrência do parto na posição vertical quando realizado por esses profissionais. Foi possível detectar diferenças significativas quando houve orientação médica (p=0,045), observando um aumento em 86% da chance de realizar o parto na posição vertical quando a orientação foi de outros profissionais e não foi do médico. Quanto à vitalidade neonatal, quase a totalidade tiveram índice de Apgar ≥ 7 no primeiro e no quinto minuto de vida, indicando boa vitalidade. Foi verificado relação estatística entre a posição de parir e a satisfação da mulher (p=0,021). Para as mulheres que realizaram o parto vertical, existe uma chance de 6,63 vezes maior de serem muito satisfeitas com o parto, quando comparada aquelas insatisfeitas ou pouco insatisfeitas. Conclui-se que há uma menor prevalência de práticas não recomendadas nas posições verticalizadas, os profissionais enfermeiros destacam-se no estímulo a essas posições e há uma maior satisfação materna em mulheres que pariram em posições verticalizadas. No tocante aos desfechos neonatais, ambas as posições foram satisfatórias para os neonatos. (AU)
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Segunda Fase do Trabalho de Parto / Parto Humanizado / Posicionamento do Paciente / Parto Normal / Obstetrícia Tipo de estudo: Estudo observacional / Fatores de risco Idioma: Português Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Tese

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