Your browser doesn't support javascript.
loading
Extrativismo de olhar, valor de gozo e palavras em refluxo / Vision, the pleasure principle and words being replaced / Extracción de visión, valor de disfrute y palabras en reflujo / L'extractivisme de regard, la valeur de jouissance et les mots en reflux
Bucci, Eugênio.
  • Bucci, Eugênio; Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes.
Rev. bras. psicanál ; 53(3): 96-114, jul.-set. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288839
RESUMO
Este artigo, filiado aos estudos da comunicação, aprofunda a hipótese (já apresentada em textos anteriores do autor) de que duas esferas que o discurso do capitalismo globalizado entende como separadas, quais sejam, o negócio do entretenimento e as empresas de tecnologia, constituem um corpo único, a indústria do imaginário. Para essa indústria, o olhar é uma força produtiva, assim como era o trabalho em fases anteriores do capitalismo. Daí a necessidade de uma técnica especializada na extração de olhar e no emprego do olhar para fabricar o que, de passagem, Jacques Lacan, nos anos 1960, chamou de valor de gozo. Assim opera o capitalismo na era da sociedade do espetáculo, em que o capital se encontra "em tal grau de acumulação que se torna imagem" (Debord). A era digital não revogou o espetáculo; ao contrário, potencializou-o numa profusão de signos em que a imagem avança sobre a palavra e, na palavra, a função imaginária fala mais alto que a função simbólica. O triunfo da técnica, antes entendido como a prevalência da razão, impõe-se como o triunfo do capital (espetáculo). O pensamento se recolhe.
ABSTRACT
This article, together with communication studies, deepens the hypothesis (already presented in previous articles by the same author); of the two sides the globalized capitalism speech understands as separate ones. They are the entertainment business and the technology companies business, which are one, the industry of the imaginary. For this industry, the vision is a productive force, as the job was in phases previous to capitalism. Therefore, the need for a special technique in the vision and using that to produce what, according to Jacques Lacan, in the 1960s called pleasure principle. That's how capitalism works in the era of Society of Spectacle, when capitalism is found in such an "accumulating level that it becomes image" (Debord). The digital era hasn't eliminated the spectacle; on the contrary, it has made it stronger by abundance of signs that image substitutes words and in words the imaginary means more than the symbolic function. This technique's success, before seen as reason prevalence, is enforced as capital success (spectacle). Ideas are replaced.
RESUMEN
Este artículo, asociado a los estudios de la comunicación, profundiza la hipótesis (presentado en textos anteriores del autor) de que dos esferas que el discurso del capitalismo globalizado entiende como separadas, cualesquiera que sean, el negocio del entretenimiento y las empresas de tecnología, constituyen un cuerpo único, la industria de lo imaginario. Para esta industria, la visión es una fuerza productiva, de la misma forma que lo era el trabajo en etapas anteriores del capitalismo. De aquí la necesidad de una técnica especializada en la extracción de la visión y en su empleo para fabricar lo que, Jacques Lacan, en los años 1960, denominó valor de disfrute. De esta forma opera el capitalismo en la era de la sociedad del espectáculo, en la que el capital se encuentra "en tal grado de acúmulo que se convierte en imagen" (Debord). La era digital no revocó el espectáculo; al contrario, lo potencializó en una profusión de signos en los que la imagen avanza sobre la palabra y, en la palabra, la función imaginaria habla más alto que la función simbólica. El triunfo de la técnica, antes entendido como la prevalencia de la razón, se impone como el triunfo del capital (espectáculo). El pensamiento se recoge.
Cet article, affilié aux études de la communication, approfondit l'hypothèse (présentée déjà sur des textes préalables de l'auteur) que deux sphères conçues séparément par le discours du capitalisme mondialisé, à savoir, l'affaire de l'entraînement et les entreprises de technologie, consistent en un corps unique l'industrie de l'imaginaire. Pour cette industrie, le regard est une force productive, tel que l'était le travail dans les phases antérieures du capitalisme. D'où le besoin d'une technique spécialisé dans l'extraction du regard et dans l'emploie du regard pour fabriquer ce que, dans les années 1960, Jacques Lacan a appelé, en passant, la valeur de jouissance. Ainsi opère le capitalisme dans l'ère de la société du spectacle, où le capital se retrouve "dans un tel degré d'accumulation qu'il devient une image" (Debord). L'ère digitale n'a pas révoqué le spectacle; au contraire, elle l'a potentialisé dans une profusion de signes où l'image avance sur le mot et, dans le mot, la fonction imaginaire parle plus fort que la fonction symbolique. Le triomphe de la technique, que l'on comprenait avant comme la prévalence de la raison, s'impose maintenant comme le triomphe du capital (spectacle). La pensée se recueillit.

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. bras. psicanál Assunto da revista: Psiquiatria Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. bras. psicanál Assunto da revista: Psiquiatria Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil