Early neonatal sepsis: prevalence, complications and outcomes in newborns with 35 weeks of gestational age or more / Sepse neonatal precoce: prevalência, complicações e desfechos em recém-nascidos com 35 semanas ou mais de idade gestacional
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online)
; 40: e2020388, 2022. tab
Article
em En
|
LILACS-Express
| LILACS
| ID: biblio-1340802
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT Objective:
To analyze the incidence, complications, and hospital discharge status in newborns with ≥35 weeks of gestational age with early neonatal sepsis.Methods:
This is a cross-sectional, retrospective study. Cases of early-onset sepsis registered from January 2016 to December 2019 in neonates with gestational age of 35 weeks or more were reviewed in a level III neonatal unit. The diagnoses were performed based on the criteria by the Brazilian Health Regulatory Agency (Anvisa), and the episodes were classified according to microbiological classification and site of infection. The following complications were evaluated shock, coagulation disorders, and sequelae of the central nervous system. The conditions at hospital discharge were also assessed. The collected data were analyzed with the descriptive analysis.Results:
In the period, early neonatal sepsis occurred in 46 newborns, corresponding to 1.8% of all newborns admitted to the neonatal unit, with a prevalence of 4/1,000 live births. Culture confirmed sepsis ocurred in three patients (0.3/1,000 live births), with the following agents S. pneumoniae, S. epidermidis and S. agalactiae. As to site of infection, there were 35 cases of primary bloodstream infection, seven cases of pneumonia and four cases of meningitis. Most patients (78.3%) had at least one risk factor for sepsis, and all were symptomatic at admission. There were no deaths. Complications occurred in 28.2% of the cases, especially shock (10 cases - 21.7%).Conclusions:
The prevalence of proven early neonatal sepsis was low. Despite the common occurrence of complications, there were no deaths.RESUMO
RESUMO Objetivo:
Analisar a prevalência, as complicações e as condições de alta dos recém-nascidos ≥35 semanas com diagnóstico de sepse neonatal precoce.Métodos:
Estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados. Incluíram-se todos recém-nascidos com 35 semanas ou mais de idade gestacional, com diagnóstico de sepse precoce em um período de quatro anos (janeiro/2016 a dezembro/2019) em uma unidade neonatal nível III. Os diagnósticos realizaram-se segundo os critérios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e os episódios classificados segundo a confirmação microbiológica e o sítio de infecção. As complicações avaliadas foram choque, distúrbio de coagulação e sequelas do sistema nervoso central. Também se avaliaram as condições de alta. Os dados coletados foram analisados utilizando estatística descritiva.Resultados:
No período, 46 recém-nascidos apresentaram sepse precoce, correspondendo a 1,8% das internações e a uma prevalência de 4/1.000 nascidos vivos. Em três pacientes a sepse foi confirmada por culturas (0,3/1.000 nascidos vivos), respectivamente por S. pneumoniae, S. epidermidis e S. agalactiae. Quanto ao sítio de infecção, foram 35 casos de infecção primária da corrente sanguínea, 7 casos de pneumonia e 4 de meningite. A maior parte dos pacientes (78,3%) possuía pelo menos um fator de risco para sepse, e todos apresentaram-se sintomáticos. Não houve óbito. Complicações ocorreram em 28,2% dos casos, especialmente choque (10 casos - 21,7%).Conclusões:
A prevalência de sepse neonatal precoce comprovada foi baixa. Apesar da ocorrência comum de complicações, não houve óbitos.
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Tipo de estudo:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Risk_factors_studies
/
Screening_studies
Idioma:
En
Revista:
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online)
Assunto da revista:
Medicina
/
Patologia
Ano de publicação:
2022
Tipo de documento:
Article