Your browser doesn't support javascript.
loading
Autonomia do doente institucionalizado na percepção de enfermeiras de um hospital público / Autonomy of the hospitalized sick person from the point of view of a nurse in a public hospital
São Paulo; s.n; 2001. 321 p
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1342916
RESUMO
Esta pesquisa teve como objetivo desvelar como as enfermeiras de uma instituição pública hospitalar, percebem o fenômeno autonomia do doente institucionalizado nas decisões relativas ao seu tratamento, cuidado e bem-estar, no cotidiano da prestação da assistência de enfermagem. Tendo em vista o objetivo do estudo, foi adotada a pesquisa qualitativa, na modalidade da "estrutura do fenômeno situado". Para a obtenção das descrições, quatorze enfermeiras foram entrevistadas tendo as seguintes questões norteando o assunto abordado O que é autonomia do doente institucionalizado?" e "Como você percebe a participação do doente nas decisões relativas a seu tratamento, cuidado e bem-estar, durante o período de internação?". A análise dos discursos, segundo a metodologia adotada, possibilitou identificar os seguintes temas "A relação (não) simétrica entre o profissional da saúde e o doente", "O (não) esclarecimento ao doente institucionalizado", "Os limites da enfermeira", "A (não) participação do doente institucionalizado nas decisões relativas à sua assistência", " O (des) respeito aos direitos do doente institucionalizado", "A família do doente institucionalizado" e "As regras institucionais". Com os temas assim disponibilizados foi possível caminhar em direção à estrutura do fenômeno. Emergiram então proposições que possibilitaram desvelar o fenômeno "a vivência de enfermeiras quanto a autonomia do doente institucionalizado em um hospital público e a participação deste nas decisões relativas ao seu tratamento, cuidado e bem-estar", evidenciando que as enfermeiras, na sua grande maioria, desconhecem os direitos do doente institucionalizado. O direito à participação nas decisões relativas ao seu tratamento, cuidado e bem estar quase sempre é negado ou omitido ao doente. Embora reconhecendo no doente esse direito, dificilmente a enfermeira facilita sua manifestação pois a ela cabe cumprir as normas e rotinas ) institucionais, mesmo em detrimento aos direitos do doente. Para a enfermeira, permitir ao doente a manifestação de sua autonomia pode resultar em acréscimo às suas responsabilidades. Os direitos do doente institucionalizado não são conhecidos pelos profissionais da saúde, na sua grande maioria, e nem pelos doentes. O hospital aparece como o organismo regulador das relações que se estabelecem entre o profissional da saúde e o doente. No entanto, a questão da autonomia do doente, ainda que de modo incipiente começa a figurar como uma preocupação real das enfermeiras que vêm como uma necessidade de quem presta assistência, reconhecer que o doente tem o direito à participar nas decisões relativas ao seu tratamento, cuidados e bem-estar
ABSTRACT
The objective of the presented study is to reveal how the responsible nurse for the assistance in the nursery service of a unity of a public hospital perceives the phenomenon of the autonomy of the hospitalized sick person in relation to the decisions regarden his medical treatment, care and welfare. Keeping in mind this objective, the applied method was based on a qualitative research, relative to the modality of the stablished phenomenon. Fourteen nurses involved in the investigations were asked to respond to following questions "What does the autonomy of a hospitalized sick person mean?" and "What do you think about the participation of the sick person in the decisions related to his treatment, care and welfare, during his permanence in the hospital?" The obtained statements were analysed individualy, using the adopted methodology, resulted in following themes "The (non)symetric relationship between the health professionals and the sick person", "The (non)given to the hospitalized sick person", "The limits of the nurse, the (non) participation of the hospitalized sick person in the decisions related to his assistancy", "The dis (respect) to the rights of the hospitalized sick person", "The family of the hospitalized sick person" and "the hospital rules". With the available themes, the analysis of convergences and divergences were realized among the significance unities in respect to the phenomenon structure. Propositions then emerged showing that make possible reveal this phenomenon "the experience of nurses relative to the autonomy of sick person in a public hospital, showing that most of the nurses don't know the rights about these sick persons. The right to participate in the decisions, treatment, care and welfare is almost denied or omitted to the sick person. Although recognising these rights of sick person, it's too difficult to nurses reveal, because they enforce the routine and hospital rules to the detriment of rights of sick person. The nurse consider that permiting sick person to manifest his autonomy can result in an increase of responsability. The rights of hospitalized sick person aren't known by the health professionals, in most of them, neither by sick person. The hospital appears like a regulator organism in the relationships between health professionals and sick person. However, the question about sick person autonomy starts to appear as a real preocupation of nurses that see like necessary recognising that sick person must participate in decisions about this treatment, care and welfare
Assuntos

Buscar no Google
Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Ética em Enfermagem Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Idioma: Português Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Tese

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Buscar no Google
Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Ética em Enfermagem Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Idioma: Português Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Tese