High discrepancies in the mortality of hospitalized patients with COVID-19 in the two most economically important states in Brazil / Alta discrepância na mortalidade de pacientes hospitalizados por COVID-19 nos dois estados economicamente mais importantes do Brasil
Rev. bras. epidemiol
; Rev. bras. epidemiol;24: e210056, 2021. tab
Article
em En
| LILACS
| ID: biblio-1351737
Biblioteca responsável:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT Objective:
The aim of this study was to compare the proportion of deaths among hospitalized cases of COVID-19 in São Paulo and Rio de Janeiro, stratified by private and public services.Methods:
Hospitalization data for severe acute respiratory syndrome (SARS) were obtained using the SIVEP-Gripe Database. All hospitalized adults who were diagnosed as COVID-19 or unspecified SARS, between January and December 2020, were included in the analysis. Logistic regression models were fitted to evaluate the risk of death between Rio de Janeiro and São Paulo, adjusted for age, sex, and comorbidities.Results:
A total of 388,657 hospital registers for Rio de Janeiro and São Paulo (91,532 and 297,125, respectively) were analyzed. Missing data are frequent in the database and it was greater in Rio de Janeiro, at the state and capital levels. Adjusting for confounders, the odds ratio of dying by COVID-19, comparing the state of Rio de Janeiro with São Paulo, was 2.51 in the private hospitals and 2.29 in the public ones. For the capitals, the scenario is worse. The lethality among hospitalized patients with COVID-19 is at least twice in Rio de Janeiro than São Paulo, both at the states and capitals. The public or private services showed important differences, with odds ratios of 2.74 and 3.46, respectively.Conclusion:
It appears that the worst governance in the health sector in Rio de Janeiro, more than lack of resources, explains the excess mortality of hospitalized COVID-19 patients in Rio de Janeiro.RESUMO
RESUMO Objetivo:
Comparar a proporção de óbitos entre os casos de COVID-19 hospitalizados em São Paulo e Rio de Janeiro, estratificados por serviços públicos e privados.Métodos:
Os dados de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram obtidos do banco de dados SIVEP-Gripe. Todos os adultos hospitalizados com diagnóstico de COVID-19 ou SRAG não especificado, entre janeiro e dezembro de 2020, foram incluídos na análise. Modelos de regressão logística foram usados para avaliar o risco de morte entre Rio de Janeiro e São Paulo, ajustados para idade, sexo e comorbidades.Resultados:
Foram analisados 388.657 registros hospitalares do Rio de Janeiro e de São Paulo (91.532 e 297.125, respectivamente). Os dados faltantes no banco são frequentes e maiores no Rio de Janeiro (estado e capital). Ajustando para fatores de confusão, a razão de chance de morrer por COVID-19, comparando o estado do Rio de Janeiro com o de São Paulo, foi de 2,51 nos hospitais privados e de 2,29 nos públicos. Para as capitais, o cenário é pior. A letalidade entre pacientes internados com COVID-19 no Rio de Janeiro é pelo menos o dobro da de São Paulo, tanto para os estados quanto para as capitais. Os serviços públicos ou privados apresentaram diferenças importantes, com razão de chance de 2,74 e 3,46, respetivamente.Conclusão:
Parece que a pior governança do setor da saúde no Rio de Janeiro, mais do que a falta de recursos, explica o excesso de mortalidade de pacientes internados com COVID-19 no Rio de Janeiro.Palavras-chave
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
COVID-19
Tipo de estudo:
Etiology_studies
/
Health_economic_evaluation
/
Prognostic_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Adult
/
Humans
País/Região como assunto:
America do sul
/
Brasil
Idioma:
En
Revista:
Rev. bras. epidemiol
Assunto da revista:
EPIDEMIOLOGIA
/
SAUDE PUBLICA
Ano de publicação:
2021
Tipo de documento:
Article