Your browser doesn't support javascript.
loading
Análise epidemiológica clínico-cirúrgica pós-herniorrafia inguinal bilateral
Funes, Hamilton Luiz Xavier; Conte, Carlos; Funes, Fernanda; Batigália, Fernando; Zacarias, Ronaldo Rodrigues; Fernandes, Daniel Augusto.
  • Funes, Hamilton Luiz Xavier; Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
  • Conte, Carlos; Hospital Estadual João Paulo II, São José do Rio Preto-SP, Brasil.
  • Funes, Fernanda; Hospital Estadual João Paulo II, São José do Rio Preto-SP, Brasil.
  • Batigália, Fernando; Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto-SP, Brasil.
  • Zacarias, Ronaldo Rodrigues; Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto-SP, Brasil.
  • Fernandes, Daniel Augusto; Hospital Estadual João Paulo II, São José do Rio Preto-SP, Brasil.
Arch. Health Sci. (Online) ; 26(3): 170-172, 20/12/2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1361965
RESUMO

Introdução:

Hérnia inguinal é um defeito anatômico resultante de evaginação de estruturas intra-abdominais para o interior do canal inguinal. Em casos bilaterais, abordagem cirúrgica depende da extensão do defeito herniário e pode se associar a taxa de recidiva maior que a do reparo unilateral.

Objetivo:

Analisar variáveis epidemiológicas, clínicas e cirúrgicas em pós-operatório de pacientes submetidos a herniorrafia inguinal bilateral.

Métodos:

Estudo retrospectivo de 51 prontuários de pacientes submetidos a herniorrafia inguinal bilateral no Hospital Estadual João Paulo II de São José do Rio Preto (SP), de 2006 a 2016.

Resultados:

Os participantes do estudo apresentaram média de idade de 51,6 anos, em sua maioria eram do sexo masculino (84%), brancos (86,36%), tabagistas (62,86%) e lavradores (21,43%). Em 100% dos casos, procedeu-se à raquianestesia e uso da técnica livre de tensão (Lichtenstein), com permanência intra-hospitalar por 1 a 4 dias. Durante média de 4 anos de seguimento pós-operatório, não houve complicações em 43 pacientes (84,31%); recidiva unilateral ocorreu em 7,84% dos casos, e seroma em 3,92%. Tempo médio de retorno às atividades pós-cirurgia foi de 58 dias. Houve associação significativa entre hérnia inguinal e sexo masculino, raça branca, profissão como lavrador e tabagismo, mas sem associações com períodos de internação, de retorno às atividades diárias e de seguimento pós-operatório.

Conclusão:

Hérnia inguinal bilateral tende a acometer homens caucasianos de meia-idade, tabagistas e com atividade laboral intensa. Para sua abordagem, raquianestesia e técnica cirúrgica de Lichtenstein têm sido amplamente aceitas. Ainda que recidiva unilateral possa estar presente, associa-se a fatores intrínsecos ou a intercorrências cirúrgicas. Reparo bilateral de hérnia inguinal não apresenta morbidade maior do que correção unilateral, e retorno a atividades de vida diária tende a ser semelhante.

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Estudo observacional Idioma: Português Revista: Arch. Health Sci. (Online) Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Estudo observacional Idioma: Português Revista: Arch. Health Sci. (Online) Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil