Anticorpos monoclonais no tratamento oncológico: revisão de literatura para o atendimento ao paciente e manejo das reações infusionais
Arch. Health Sci. (Online)
;
26(3): 173-178, 20/12/2019.
Artigo
em Português
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LILACS-Express
| LILACS
| ID: biblio-1361967
RESUMO
Introdução:
Este estudo pretende analisar as diferenças entre anticorpos monoclonais, suas indicações em oncologia e os desafios do manejo profissional de suas reações à infusão.Objetivos:
Identificar, na literatura, como manejar reações infusionais relacionadas aos anticorpos monoclonais; descrever protocolo de conduta para atendimento a reação infusional; identificar os anticorpos monoclonais de maior ocorrência de reações infusionais.Métodos:
Trata-se de uma revisão de literatura sistematizada realizada nos bancos de dados Bireme, PubMed, Web of Science, Scopus, Cinahl e Embase, no período de 2011 a 2017, com os descritores "anticorpos monoclonais", "protocolo de manejo", "reações infusionais", "tratamento oncológico".Resultados:
As reações são descritas com risco maior e frequente durante a primeira exposição a droga. Os pacientes que recebem pré-medicação intravenosa com glicocorticoide tem redução nas reações. A maioria dos pacientes tolera bem as infusões subsequentes com uso de pré-medicação. Idade avançada, mau prognóstico da doença, obesidade e ausência profilaxia com corticoide são fatores de risco para se ter uma reação. O protocolo de manejo da reação infusional inclui (i) explicar o procedimento para o paciente; (ii) educar o paciente sobre o regime de tratamento e criar o "auto monitoramento"; (iii) garantir que todos os funcionários saibam dos pacientes que estão recebendo a primeira infusão e os riscos relacionados; (vi) realizar a infusão em uma sala com equipamentos de reanimação; (v) avaliação padronizada dos pacientes, destacando-se os fatores de risco para reações infusionais que podem piorar o resultado; (vi) utilizar a menor dosagem da droga e a menor taxa de infusão; (vii) iniciar pré-medicação intravenosa com glicocorticoide; (viii) administrar analgésico/anti-histamínico; (ix) avaliar o paciente a cada 15 minutos.Conclusão:
É de extrema importância que todos os profissionais saibam reconhecer uma reação infusional e como manejá-la dessa forma, o protocolo de manejo trará qualidade a assistência ao paciente. Adicionado a isso, o próprio paciente deve ser educado sobre, para identificar alterações durante a infusão.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Tipo de estudo:
Guia de Prática Clínica
/
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
Idioma:
Português
Revista:
Arch. Health Sci. (Online)
Assunto da revista:
Medicina
Ano de publicação:
2019
Tipo de documento:
Artigo
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