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"Tortura que não acaba": análise do sofrimento de mães de jovens assassinados em Fortaleza / "Torture that never ends": Analysis of the suffering of mothers of young people murdered in Fortaleza / «Torture qui ne finit jamais¼: analyse de la souffrance des mères de jeunes assassinés à Fortaleza / "Una tortura que nunca termina": análisis del sufrimiento de madres de jóvenes asesinados en Fortaleza
Rodrigues, Jéssica Silva; Barros, João Paulo Pereira; Benicio, Luís Fernando de Souza; Gomes, Carla Jéssica de Araújo.
Afiliação
  • Rodrigues, Jéssica Silva; Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. BR
  • Barros, João Paulo Pereira; Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. BR
  • Benicio, Luís Fernando de Souza; Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. BR
  • Gomes, Carla Jéssica de Araújo; Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. BR
Psicol. USP ; 33: e210142, 2022.
Article em Pt | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1376069
Biblioteca responsável: BR85.1
RESUMO
Resumo Este artigo pretende analisar, a partir de um prisma interseccional, o sofrimento psicossocial de mães de jovens assassinados nas dinâmicas da violência em territórios periféricos de Fortaleza, no Ceará. As reflexões são oriundas de uma pesquisa-intervenção, que, ao tomar a interseccionalidade como conceito-chave, permite-nos acompanhar realidades vividas de mulheres sem incorrer em uma despolitização e individualização de seus sofrimentos. O trabalho buscou articulações de estudos da Psicologia Social com autoras dos feminismos e de áreas afins que tratam sobre violências, mulheres negras e interseccionalidades. Os dados foram produzidos por entrevistas e observações de mobilizações sociais. A seção de resultados e discussão chama a atenção para (1) processos de culpabilização e sua relação com classe, raça e gênero, em que as mortes dos filhos são indutoras de maior precarização nas vidas dessas mulheres; e (2) medo, isolamento, solidão e silenciamento atuantes no sofrimento psicossocial, produzindo novas formas de sociabilidade.
ABSTRACT
Abstract This article aims to analyze, from an intersectional perspective, the psychosocial suffering of mothers of young people murdered in the dynamics of violence in peripheral territories of Fortaleza. The reflections come from research-intervention, which, by taking intersectionality as a key concept, allows us to follow the realities experienced by women without incurring a depoliticization and individualization of their sufferings. The work sought to articulate studies from Social Psychology with authors of Feminisms and related areas that deal with violence, black women and intersectionalities. Data were produced by interviews and observations of social movements. The results and discussion section draws attention to a) blaming processes and their relationship with class, race and gender, in which the deaths of youth induces more precariousness in these women's lives, and b) fear, isolation, loneliness and silence as actors in the psychosocial suffering producing new forms of sociability.
Résumé Cet article vise à analyser, dans une perspective intersectionnelle, la souffrance psychosociale des mères de jeunes assassinés dans la dynamique de la violence dans les territoires périphériques de Fortaleza-CE. Les réflexions sont issues de la recherche-intervention, qui, en prenant l'intersectionnalité comme concept clé, permet de suivre les réalités vécues par les femmes sans entraîner une dépolitisation et une individualisation de leurs souffrances. Le travail recherchait des articulations d'études de psychologie sociale avec des auteurs de féminismes et de domaines connexes qui traitent de la violence, des femmes noires et des intersectionnalités. Les données ont été produites par des entretiens et des observations de mobilisations sociales. La section résultats et discussion attire l'attention sur a) les processus de blâme et leur relation avec la classe, la race et le sexe, dans lesquels la mort d'enfants induit une plus grande précarité dans la vie de ces femmes et b) la peur, l'isolement, la solitude et le silence agissant dans le souffrance psychosociale, produisant de nouvelles formes de sociabilité.
RESUMEN
Resumen Este artículo propone analizar, desde una perspectiva interseccional, el sufrimiento psicosocial de madres de jóvenes asesinados en las dinámicas de violencia en los territorios periféricos de Fortaleza, en Ceará (Brasil). Las reflexiones provienen de la investigación-intervención, que al tomar la interseccionalidad como concepto clave nos permite seguir con las realidades vividas por las mujeres sin incurrir en una despolitización e individualización de sus sufrimientos. Este trabajo buscó articular los estudios de Psicología Social con los autores de feminismos y áreas afines que abordan la violencia, la mujer negra y las interseccionalidades. Los datos fueron producidos por entrevistas y observaciones de movilizaciones sociales. El apartado de resultados y discusión llama la atención sobre (1) los procesos de culpabilización y su relación con la clase, la raza y el género, en los que la muerte de los niños induce a una mayor inseguridad en la vida de estas mujeres; y (2) el miedo, el aislamiento, la soledad y el silenciamiento que actúan en el sufrimiento psicosocial produciendo nuevas formas de sociabilidad.
Assuntos
Palavras-chave

Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Violência / Áreas de Pobreza / Adolescente / Angústia Psicológica / Enquadramento Interseccional / Homicídio / Mães Tipo de estudo: Qualitative_research Limite: Adult / Female / Humans Idioma: Pt Revista: Psicol. USP Assunto da revista: PSICOLOGIA / Sa£de Mental Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article

Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Violência / Áreas de Pobreza / Adolescente / Angústia Psicológica / Enquadramento Interseccional / Homicídio / Mães Tipo de estudo: Qualitative_research Limite: Adult / Female / Humans Idioma: Pt Revista: Psicol. USP Assunto da revista: PSICOLOGIA / Sa£de Mental Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Article