Anxiety and insecurity in medical interns: the impact of the pandemic COVID-19 / Ansiedade e insegurança em estudantes de medicina no internato: o impacto da pandemia da COVID-19

ABSTRACT

Purpose: We aimed to assess anxiety among medical interns and to identify changes regarding their perspective about the profession during the pandemic period in Brazil, between November 2020 and February 2021.Methods: This is a cross-sectional descriptive study which medical interns answered an online survey question-naire. The assessment was performed using the validated questionnaire General Anxiety Disorder Scale (GAD-7). Results: 162 responses were collected, mean age of 24.9 years, majority female (66.7%); 83.3% had the option of returning to practical assistance. Among these, 35% claimed to have had contact with suspects COVID-19 patients and 13% had a positive test for COVID-19. GAD-7 scores showed that 33.4% were qualified as "Normal", while mild (37%), moderate (22.8%) or severe symptoms of anxiety (6.8%). A GAD-7 score positive for TAG was found in 29.6% of them. Anxiety was significantly associated (p=0.013) with questioning the choice of Medicine as a profession. Conclusions: We found a high frequency of interns with symptoms of anxiety, higher compared to similar studies prior to the pandemic. In addition, medical interns with anxiety were the ones who most questioned the choice of profession (AU)

RESUMO

Objetivo: Objetivou-se avaliar a ansiedade de estudantes de medicina ­ internos e identificar mudanças em relação à perspectiva sobre a profissão durante o período pandêmico no Brasil, entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021.Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo no qual os estudantes internos responderam a um questionário de pesquisa online. A avaliação foi realizada por meio do questionário validado General Anxiety Disorder Scale (GAD-7).Resultados: Participaram 162 estudantes, com média de idade de 24,9 anos, maioria do sexo feminino (66,7%); 83,3% tiveram a opção de retornar ao atendimento prático. Destes, 35% afirmaram ter tido contato com pacientes suspeitos para COVID-19 e 13% tiveram teste positivo para COVID-19. Os escores do GAD-7 mostraram que 37% apresentaram sintomas de ansiedade leve, 22,8% moderado, e 6,8% grave. Um escore GAD-7 positivo para TAG foi encontrado em 29,6% deles. A ansiedade associou-se significativamente (p = 0,013) ao questionamento da escolha da Medicina como profissão.Conclusões: Encontramos alta frequência de internos com sintomas de ansiedade, superior à observada em estu-dos semelhantes anteriores à pandemia. Além disso, os acadêmicos com ansiedade foram os que mais questionar-am a escolha da profissão (AU)