Leprosy among female prisoners in Brazil / Hanseníase entre mulheres privadas de liberdade no Brasil
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.)
;
27(12): 4485-4492, Dec. 2022. tab
Artigo
em Inglês
|
LILACS-Express
| LILACS
| ID: biblio-1404195
ABSTRACT
Abstract To estimate the prevalence of leprosy among Brazilian female prisoners and identify factors associated with the disease. Cross-sectional study conducted between 2014 and 2015 in 15 Brazilian female prisons. The data of 1,327 women were collected using Audio Computer-Assisted Self-Interviewing and dermatological and neurological examination to identify suspicious lesions of leprosy. The average age was 33.4 years. Suspicion of leprosy was identified in 5.1% of women in prison, and lifetime self-reported prevalence was 7.5%. The variables that were associated with lifetime self-reported leprosy were women in prison once being twice as likely to have leprosy; white women were 1.4 time more likely to have leprosy than non-white women; women who knew someone with leprosy was 1.9 time more likely to have leprosy; and women who shared a cell with 11 or more women were 2.5 times more likely to have leprosy than women who shared a cell with two or fewer people. The leprosy prevalence among female prisoners in Brazil were greater than that found in a Brazilian woman of the general population and show the extremely high vulnerability of this population generated through pre-incarceration poverty, as well as potential transmission in prison.
RESUMO
Resumo Objetivou-se estimar a prevalência de hanseníase entre presidiárias brasileiras e identificar fatores associados à doença. Estudo transversal realizado entre 2014 e 2015 em 15 presídios femininos brasileiros. Os dados de 1.327 mulheres foram coletados por meio de autoentrevista assistida por computador e exame dermatológico e neurológico para identificar lesões suspeitas de hanseníase. A idade média foi de 33,4 anos. A suspeita de hanseníase foi identificada em 5,1% das mulheres na prisão, e a prevalência autorreferida ao longo da vida foi de 7,5%. As variáveis que se associaram à hanseníase autorrelatada ao longo da vida foram mulheres presas uma vez com duas vezes mais chance de ter hanseníase; mulheres brancas tinham 1,4 vez mais chance de ter hanseníase do que mulheres não brancas; mulheres que conheciam alguém com hanseníase tinham 1,9 vez mais chance de ter hanseníase; e mulheres que compartilhavam uma cela com 11 ou mais mulheres tinham 2,5 vezes mais chance de ter hanseníase do que mulheres que compartilhavam uma cela com duas ou menos pessoas. A prevalencia de hanseníase entre presidiárias no Brasil foi maior do que a encontrada entre mulheres da população geral e evidencia a vulnerabilidade dessa população gerada pela pobreza pré-reclusão, bem como o potencial de transmissão na prisão.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Tipo de estudo:
Estudo observacional
/
Estudo de prevalência
/
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Inglês
Revista:
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.)
Assunto da revista:
Saúde Pública
Ano de publicação:
2022
Tipo de documento:
Artigo
/
Documento de projeto
País de afiliação:
Brasil
/
Estados Unidos
Instituição/País de afiliação:
Tulane University/US
/
UFC/BR
/
Universidade Federal do Ceará/BR
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS