Respuesta fisiológica al test de lanzadera en pacientes candidatos a cirugía bariátrica / Physiologic response to the incremental shuttle walk test in candidates to undergo bariatric surgery / Resposta fisiológica ao teste incremental de caminhada em candidatos a cirurgia bariátrica

RESUMEN

Objetivos: la valoración de la tolerancia al ejercicio es clave para prescribir ejercicio en candidatos a cirugía bariátrica. El test de lanzadera (TL) se ha propuesto para este objetivo. Sin embargo, la evidencia que describe el rendimiento y respuesta fisiológica asociados a esta prueba en dicha población es escasa. El objetivo de este estudio fue describir la respuesta fisiológica a la realización del TL en candidatos a cirugía bariátrica. Métodos: este estudio transversal incluyó a 56 participantes. Se midieron factores antropométricos como la edad, peso, estatura y circunferencia de cintura, así como el nivel de actividad física espontáneo. Se valoró el rendimiento en el TL en metros, la respuesta fisiológica asociada en términos de frecuencia cardiaca de reserva (FCR) utilizada, presión arterial sistólica y diastólica, oximetría de pulso, sensación subjetiva al esfuerzo (SSE) y de fatiga de extremidades inferiores, antes y después del TL. Resultados: todos los participantes completaron la prueba sin complicaciones. Caminaron una mediana de 465 metros, equivalente al 61% de la distancia esperada. Utilizaron un 56% de la FCR, mientras que la SSE y fatiga de extremidades inferiores alcanzó valores 7/10 y 6/10 respectivamente. Fueron observadas asociaciones significativas entre el rendimiento en el TL vs factores antropométricos e indicadores de respuesta fisiológica. Conclusión: el TL es una prueba segura para valorar la tolerancia al esfuerzo en candidatos a cirugía bariátrica, la cual induce respuestas fisiológicas asociadas a intensidades moderadas. Se sugiere incluir esta prueba para la valoración de la condición física de estos sujetos.

ABSTRACT

Objective: Exercise tolerance measurement is key for exercise prescription in bariatric surgery candidates. Thus, the incremental shuttle walking test (ISWT) has been proposed as a useful tool for this purpose. However, reports describing the performance, and related physiological response, in candidates to bariatric surgery are scarce. Therefore, the aim of this study was to describe the physiological response of bariatric surgery candidates to the ISWT. Methods: This cross-sectional study included 56 participants. Anthropometric factors such as age, weight, height, and waist circumference were measured, as well as their spontaneous physical activity levels. Their ISWT performance was recorded, as well as the percentage of heart rate reserve used during the test, systolic and diastolic pressure, pulse oximetry, perceived exertion scale, and lower extremities fatigue, both before and after the ISWT. Results: All participants completed the test without complications. They walked a median of 465 meters, 61% of the expected distance. Heart rate reserve utilization reached 56%, while the perceived exertion rate and lower extremities fatigue reached 7/10 and 6/10, respectively. Moreover, significant associations between the ISWT performance vs anthropometric factors and physiological response outcomes were found. Conclusion: The ISWT is a safe and useful tool to assess exercise tolerance in bariatric surgery candidates, which induces physiological responses associated to moderate effort intensities. We suggest including the ISWT when assessing the physical performance of bariatric surgery candidates.

RESUMO

Objetivo: A medida da tolerância ao exercício é fundamental para a prescrição do exercício em candidatos à cirurgia bariátrica. Assim, o teste incremental de caminhada em vaivém (ISWT) tem sido proposto como uma ferramenta útil para este fim. No entanto, são escassos os relatos que descrevem o desempenho e a resposta fisiológica relacionada em candidatos à cirurgia bariátrica. Portanto, o objetivo deste estudo foi describir a resposta fisiológica do ISWT em candidatos à cirurgia bariátrica. Métodos: Este estudo transversal incluiu 56 participantes. Fatores antropométricos como idade, peso, altura, circunferência da cintura foram medidos, assim como os níveis de atividade física espontânea. O desempenho do ISWT foi registrado, assim como a porcentagem de reserva de frequência cardíaca utilizada durante o teste, pressão sistólica e diastólica, oximetria de pulso, escala de esforço percebido e fadiga de membros inferiores, tanto antes quanto após o ISWT. Resultados: Todos os participantes completaram o teste sem intercorrências. Eles caminharam uma mediana de 465 metros, o equivalente a 61% da distância esperada. A utilização de reserva de frequência cardíaca atingiu 56%, enquanto a taxa de esforço percebido e fadiga de membros inferiores atingiram 7/10 e 6/10, respectivamente. Além disso, foram encontradas associações significativas entre o desempenho do ISWT versus fatores antropométricos e os resultados da resposta fisiológica. Conclusão: O ISWT é uma ferramenta segura e útil para avaliar a tolerância ao exercício em candidatos à cirurgia bariátrica, que induz respostas fisiológicas associadas a intensidades moderadas de esforço. Sugerimos incluir o ISWT para avaliar o desempenho físico dos candidatos à cirurgia bariátrica.