Prevalência da Deficiência e Associações Clínicas em Mulheres Sobreviventes ao Câncer de Mama: um Estudo-Piloto / Prevalence of Disability and Clinical Associations in Breast Cancer Women Survivors: a Pilot Study / Prevalencia de Discapacidad y Asociaciones Clínicas en Mujeres que Sobreviven al Cáncer de Mama: un Estudio Piloto
Rev. bras. cancerol
;
66(2)20200402.
Artigo
em Inglês, Português
| LILACS, SES-SP
| ID: biblio-1425907
RESUMO
Introdução:
O tratamento do câncer de mama proporciona aumento da sobrevida e reduz a mortalidade, mas traz limitações funcionais e efeitos colaterais que comprometem a sobrevida.Objetivo:
Avaliar a prevalência da deficiência e sua associação com capacidade física, sono, fadiga e qualidade de vida em mulheres sobreviventes ao câncer de mama.Método:
Trata-se de um estudo-piloto envolvendo 32 mulheres com, pelo menos, um ano após o tratamento clínico. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de questionários e um teste de caminhada de seis minutos.Resultados:
A prevalência de deficiência na amostra foi >90%. O World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0) revelou boa consistência interna (α=0,874). A deficiência correlacionou-se forte e positivamente com cognição (rs=0,758), mobilidade (rs=0,709), atividade domésticas/trabalho (rs=0,718) e participação (r=0,701); e moderada e negativamente com fadiga (r=-0,621) e o Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F) (r=-0,672); e positivamente com o Disabilities of the Arm and Shoulder (DASH) (r=0,639). Comparando-se os grupos de deficiência, observou-se diferença significativa com piores escores para o DASH (d=1,62), FACT-F (d=1,47), fadiga (d=1,21) e o índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI) (d=0,98).Conclusão:
Mulheres sobreviventes ao câncer de mama apresentaram algum nível de deficiência associada à fadiga, à pior qualidade do sono e à qualidade de vida, demonstrando impactos importantes na saúde dessas mulheresABSTRACT
Introduction:
The treatment of breast cancer improves survival and reduces mortality, but brings functional limitations and side effects that compromise survival.Objective:
To evaluate the prevalence of disability and its association with physical capacity, sleep, fatigue and quality of life in women surviving breast cancer.Method:
Pilo study involving 32 women at least one year after clinical treatment. The study data were obtained through questionnaires and a six-minute walk test.Results:
The prevalence of disability in the sample was >90%. The World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0) revealed good internal consistency (α=0.874). Disability correlated strongly and positively with cognition (rs=0.758), mobility (rs=0.709), household/work activity (rs=0.718) and participation (r=0.701) and moderately and negatively with fatigue (r=-0.621) and Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F) (r=-0.672) and positively with the Disabilities of the Arm and Shoulder (DASH) (r=0.639). Comparing the disability groups, a significant difference was observed with worse scores for DASH (d=1.62), FACT-F (d=1.47), fatigue (d=1.21) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) (d=0.98).Conclusion:
Women who survived breast cancer had some level of disability associated to fatigue, poor sleep quality and quality of life, demonstrating important impacts on the health of these womenRESUMEN
Introducción:
El tratamiento del cáncer de seno mejora la supervivencia y reduce la mortalidad, pero aún conlleva limitaciones funcionales y efectos secundarios que comprometen la supervivencia.Objetivo:
Evaluar la prevalencia de discapacidad y su asociación con la capacidad física, el sueño, la fatiga y la calidad de vida en mujeres sobrevivientes de cáncer de seno.Método:
Este es un estudio piloto con 32 mujeres al menos un año después del tratamiento clínico. Los datos de la encuesta se obtuvieron mediante cuestionarios y una prueba de caminata de seis minutos.Resultados:
La prevalencia de discapacidad en la muestra fue >90%. El Programa de Evaluación de Discapacidad de la Organización Mundial de la Salud 2.0 (WHODAS 2.0) reveló una buena consistencia interna (α=0,874). La discapacidad se correlacionó fuertemente y positivamente con la cognición (rs=0,758), la movilidad (rs=0,709), la actividad del hogar/trabajo (rs=0,718) y la participación (r=0,701) y moderada y negativamente con la fatiga (r=-0,621) y lo Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F) (r=-0,672) y positivamente con lo Disabilities of the Arm and Shoulder(DASH) (r=0,639). Comparando los grupos de discapacidad, se observó una diferencia significativa con peores puntajes para DASH (d=1,62), FACT-F (d=1,47), fatiga (d=1,21) y el índice de calidad del sueño de Pittsburgh (PSQI) (d=0,98).Conclusión:
Las mujeres que sobrevivieron al cáncer de seno tenían algún nivel de discapacidad asociada con la fatiga y la mala calidad del sueño y la calidad de vida, lo que demuestra importantes impactos en la salud de estas mujeres
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Neoplasias da Mama
/
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde
/
Estudos Transversais
/
Perfil de Impacto da Doença
/
Sobreviventes de Câncer
Tipo de estudo:
Estudo observacional
/
Estudo de prevalência
/
Fatores de risco
/
Estudo de rastreamento
Limite:
Feminino
/
Humanos
Idioma:
Inglês
/
Português
Revista:
Rev. bras. cancerol
Ano de publicação:
2020
Tipo de documento:
Artigo
Instituição/País de afiliação:
Unifacisa)+BR
/
Universidade Federal do Rio Grande do Norte/BO
/
Universidade Federal do Rio Grande do Norte/BR
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS