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Racismo, Trauma Colonial e Agência Crítica: Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro / Racism, Colonial Trauma, and Agency: The State Forum of Black Women in Rio de Janeiro / Racismo, Trauma Colonial y Agencia Crítica: Fórum Estadual de Mujeres Negras del Río de Janeiro
Neto, Jacqueline de França; Lima, Fátima; Oliveira, Luiza Rodrigues de.
  • Neto, Jacqueline de França; Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. Rio de Janeiro. BR
  • Lima, Fátima; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Macaé. BR
  • Oliveira, Luiza Rodrigues de; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(4): 1479-1498, dez. 2022.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1428528
RESUMO
A relação entre racismo, subjetividade e o trauma colonial tem, cada vez mais, ocupado os debates no campo dos estudos e pesquisas em Psicologia. Este artigo tem como foco os processos de subjetivação, levando em consideração a relação entre racismo, gênero e o trauma colonial, bem como as agências possíveis que emergem nas vidas das mulheres negras ativistas. Adotando a interseccionalidade enquanto lente epistemológica e metodológica negra, os discursos e práticas de mulheres que fazem parte do Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro assumem aqui o protagonismo, compondo um espaço perpassado por agências políticas de re-existência e reivindicação de falas, escutas e ações de mulheres negras. Pode-se considerar, a partir da atuação no Fórum, que a consciência e a participação em uma instituição coletiva política feminina negra atuam como forças impulsionadoras, tanto em espaços públicos, pressionando o poder do Estado, quanto formando as mulheres negras nos/para espaços microcapilares e cotidianos. Foi possível perceber como a agência das mulheres negras possibilita formas de devolver o trauma colonial ao mundo através de uma mística quilombola coletiva pelo bem viver.
ABSTRACT
The relationship between racism, subjectivity and colonial trauma has increasingly been debated in the field of studies and research in Psychology. This paper focuses on the processes of subjectivation, taking into account the relationship between racism, gender, and colonial trauma, as well as the possible agencies that emerge in the lives of black women activists. We adopt intersectionality as a black epistemological and methodological lens. The discourses and practices of women who are part of the State Forum of Black Women of Rio de Janeiro assume the leading role in this study, creating a space permeated by political agencies of re-existence and demand for black women's voices, listening, and actions. It can be considered, from the performance in the forum, that consciousness and participation in a collective black female political institution act as a driving force both in public spaces, as pressure on the power of the State, as well as preparing black women for microcapillary and everyday spaces. Therefore, it was possible to perceive how the agency of black women can return the colonial trauma to the world through a collective mystic quilombola for "good living".
RESUMEN
La relación entre racismo, subjetividad y trauma colonial ha ocupado cada vez más los debates dentro del campo de estudios y investigaciones en Psicologia. Este artículo tiene por foco los procesos de subjetivación, tomando en cuenta la relación entre racismo, género y trauma colonial, así como las agencias críticas posibles que emergen en la vida de las mujeres negras activistas. Tomando la interseccionalidad como lente epistemológica y metodológica negra, los discursos y prácticas de mujeres que hacen parte del Fórum Estadual de Mujeres Negras de Rio de Janeiro asumen aquí el protagonismo, formando un espacio, permeado por agencia política de re-existencia y reivindicación de palabras, escuchas y acciones de mujeres negras. Se puede considerar a partir de la actuación en el Fórum que la consciencia y participación en una institución colectiva política femenina negra, actúan como fuerzas impulsoras tanto en espacios públicos, presionando el poder del Estado, así como formando mujeres negras en y para espacios microcapilares y cotidianos. Fue posible percibir como la agencia crítica de mujeres negras posibilita formas de devolver el trauma colonial al mundo a través de una mística cimarrona colectiva por el bien vivir.

Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Mulheres / Colonialismo / População Negra / Racismo / Ativismo Político / Identidade de Gênero Tipo de estudo: Estudo observacional Limite: Feminino / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês / Espanhol / Português Revista: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca/BR / Universidade Federal Fluminense/BR / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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