A maior parte do que fazemos ou sentimos é consciente? / Are we aware of most part of we do or feel?
Nat. Hum. (Online)
;
17(2): 112-137, 2015.
Artigo
em Português
|
LILACS-Express
| LILACS, INDEXPSI
| ID: biblio-1430855
RESUMO
Este artigo objetiva demonstrar que a maior parte do que fazemos ou sentimos não é consciente, e que respostas imediatas a estímulos internos e externos são oriundas de um conjunto de respostas automáticas herdadas a partir de matrizes biológicas e aperfeiçoadas durante a vida. Para tanto, queremos defender a tese segundo a qual o cérebro vem ao mundo não como uma tabula rasa, mas com certos "programas neurais especializados". Cumpre, por fim, ressaltar que nossa proposta não é sustentar que toda pessoa é uma máquina biológica programada para responder a estímulos de forma automática e imediata, mas defender intrinsecamente que o reconhecimento da existência e da efetividade de processos automáticos e não conscientes não elimina o papel de nosso aparato cognitivo e a possibilidade de agirmos de forma intencional e consciente.
ABSTRACT
This article aims to demonstrate that most of what we do or feel is not conscious, and that immediate responses to internal and external stimuli are coming from a set of automatic responses inherited from biological matrices and enhanced throughout life. Therefore, we want to defend the thesis that the brain comes into the world not as a "blank slate", but with certain "specialized neural programs". We must finally emphasize that our proposal does not hold that every person is a biological machine programmed to respond to the stimulus automatically and immediately, but to defend inherently that the recognition of the existence and effectiveness of automated and non-conscious processes does not eliminate the role of our cognitive apparatus and the ability to act intentionally and consciously.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Idioma:
Português
Revista:
Nat. Hum. (Online)
Assunto da revista:
Filosofia
/
Psicologia
/
Psicoterapia
/
Teoria Psicanal¡tica
Ano de publicação:
2015
Tipo de documento:
Artigo
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS