Your browser doesn't support javascript.
loading
Violence Against LGB+ people in Brazil: analysis of the 2019 National Survey of Health / Violência contra pessoas LGB+ no Brasil: análise da Pesquisa Nacional de Saúde 2019
Vasconcelos, Nádia Machado de; Alves, Francielle Thalita Almeida; Andrade, Gisele Nepomuceno de; Pinto, Isabella Vitral; Soares Filho, Adauto Martins; Pereira, Cimar Azeredo; Malta, Deborah Carvalho.
  • Vasconcelos, Nádia Machado de; Universidade Federal de Minas Gerais. School of Medicine. Belo Horizonte. BR
  • Alves, Francielle Thalita Almeida; Universidade Federal de Minas Gerais. School of Medicine. Belo Horizonte. BR
  • Andrade, Gisele Nepomuceno de; Universidade Federal de Minas Gerais. School of Medicine. Belo Horizonte. BR
  • Pinto, Isabella Vitral; Universidade Federal de Minas Gerais. School of Medicine. Belo Horizonte. BR
  • Soares Filho, Adauto Martins; Ministry of Health. Department of Noncommunicable Diseases. Brasília. BR
  • Pereira, Cimar Azeredo; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro. BR
  • Malta, Deborah Carvalho; Universidade Federal de Minas Gerais. School of Medicine. Department of Maternal-Child and Public Health Nursing. Belo Horizonte. BR
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230005, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431584
ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To analyze the association between self-reported sexual orientation and violence in the Brazilian population. Methods: This cross-sectional epidemiological study used the 2019 National Survey of Health database. Total violence and its subtypes (psychological, physical, and sexual) were analyzed in the previous 12 months. Prevalence and odds ratio adjusted for age group were estimated, with their respective 95% confidence intervals, according to the self-reported sexual orientation of the Brazilian population aged 18 years and older. Statistical significance was set at 5%. Results: Most of the Brazilian population self-identified as heterosexual (94.75%) and 1.89% as LGB+. This percentage was lower than that of respondents who refused to answer the question (2.28%). The prevalence of violence in the general population of Brazil was 18.27%, and the most common subtype was psychological violence (17.36%). The LGB+ population was more than twice as likely to experience any type of violence. LGB+ women had the highest prevalence in all violence subtypes, and heterosexual men had the lowest. LGB+ women were over three times more likely to experience physical violence compared to heterosexual ones. Meanwhile, the probability of LGB+ men experiencing sexual violence was almost eight times higher than in heterosexual men. Conclusion: The prevalence of violence against the LGB+ population was high in the country. Public policies aimed at this population are necessary to fight discrimination against sexual diversity and ensure the rights of non-heterosexual people.
RESUMO
RESUMO Objetivo: Analisar a associação entre a orientação sexual autoidentificada e a violência na população brasileira. Métodos: Estudo epidemiológico transversal que utilizou base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Analisaram-se a violência total e seus subtipos (psicológica, física e sexual) nos 12 meses anteriores. Estimou-se a prevalência e a odds ratio ajustada por faixa etária, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, segundo orientação sexual autoidentificada da população acima de 18 anos no Brasil. Considerou-se a significância estatística de 5%. Resultados: A população brasileira autoidentificou-se majoritariamente como heterossexual (94,75%), e 1,89% identificou-se como LGB+. Esse percentual foi inferior ao de entrevistados que se recusaram a responder à pergunta (2,28%). A prevalência da violência na população geral do Brasil foi de 18,27%, sendo o subtipo mais comum a violência psicológica (17,36%). A população LGB+ apresentou mais que o dobro de chances de sofrer qualquer tipo de violência. As mulheres LGB+ apresentaram as maiores prevalências de todos os subtipos de violência e os homens heterossexuais, as menores. Mulheres LGB+ tiveram mais de três vezes mais chances de sofrer violência física, comparadas às mulheres heterossexuais. Enquanto isso, homens LGB+ mostraram chances quase oito vezes maiores de sofrer violência sexual que os homens heterossexuais. Conclusão: A violência contra a população LGB+ apresentou alta prevalência no país. São necessárias políticas públicas voltadas a essa população para que se enfrente o preconceito contra a diversidade sexual e seja possível garantir os direitos das pessoas não heterossexuais.


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Fatores de risco País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Rev. bras. epidemiol Assunto da revista: Epidemiologia / Saúde Pública Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / Suíça Instituição/País de afiliação: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/BR / Ministry of Health/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Fatores de risco País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Rev. bras. epidemiol Assunto da revista: Epidemiologia / Saúde Pública Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / Suíça Instituição/País de afiliação: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/BR / Ministry of Health/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR