Disparidade Racial na Assistência ao Câncer / Racial Disparity in Cancer Assistance / Disparidad Racial en la Asistencia al Cáncer
Rev. Bras. Cancerol. (Online)
;
69(4): e-004519, out-dez. 2023.
Artigo
em Espanhol, Português
| LILACS, SES-SP
| ID: biblio-1525582
RESUMO
Embora o câncer atinja pessoas de todas as idades, raças, etnias e sexos, ele nem sempre as afeta igualmente. Diferenças na genética, hormônios, exposições ambientais e outros fatores podem levar a diferenças de risco entre grupos distintos de pessoas1. No entanto, deve-se ressaltar que, para além do impacto da doença, o impacto da assistência prestada ao paciente influencia diretamente nos defechos oncológicos, sejam eles positivos ou negativos. O país de origem, a identidade de gênero, a orientação sexual, a raça ou qualquer outro dado demográfico do paciente não deveria influenciar na taxa de sobrevida do câncer. Infelizmente, não é o que se vê, tendo em vista as disparidades na assistência ao câncer da maior parte da população brasileira. De acordo com o censo demográfico de 2022, os negros (a soma de pretos e pardos) representam 56% da população brasileira. No último 23 de outubro, os Ministérios da Saúde e da Igualdade Racial lançaram o Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra (BESPN), que inclui dados de notificações de agravos e doenças relacionadas à população negra. Tais dados evidenciam o impacto do racismo como determinante social de saúde e expõem a vulnerabilização da população negra em relação ao acesso das políticas já existentes.
Assuntos
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Distribuição por Idade e Sexo
/
Estudos de Gênero
/
Fatores Raciais
/
Neoplasias
Limite:
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Espanhol
/
Português
Revista:
Rev. Bras. Cancerol. (Online)
Ano de publicação:
2023
Tipo de documento:
Artigo
Instituição/País de afiliação:
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp)/BR
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