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Migraine preventive treatment failure: A cross-sectional study in a tertiary center in Brazil / Falha no tratamento preventivo da enxaqueca: um estudo transversal em um centro terciário no Brasil
Oliveira, Arão Belitardo de; Nogueira, Eduardo Almeida Guimarães; Peres, Mario Fernando Prieto.
  • Oliveira, Arão Belitardo de; University of São Paulo. Clinical and Epidemiological Research Center. São Paulo. BR
  • Nogueira, Eduardo Almeida Guimarães; Metropolitan University of Santos. Faculty of Medical Sciences. Hospital Israelita Albert Einstein. Santos. BR
  • Peres, Mario Fernando Prieto; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital Israelita Albert Einstein. São Paulo. BR
Rev. Headache Med. (Online) ; 14(4): 221-229, 30/12/2023. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531650
ABSTRACT

BACKGROUND:

In Brazil, there is a scarcity of evidence on migraine burden in patients who have experienced previous preventive treatment failure (PPTF).

OBJECTIVE:

To evaluate the associations between ≥ 3 PPTF and clinical, psychiatric, and medical history data.

METHODS:

In a retrospective, cross-sectional study, the medical records of migraine patients who first visited a tertiary specialized clinic were examined. We selected adults of both sexes aged ≥ 18 who attended their first appointment between March and July 2017. Ordinal logistic regression models estimated the associations between number of PPTF (no previous treatment, 1 PPTF, 2, and ≥ 3 PPTF) and chronic migraine, the number of diagnosis exams performed, abortive drugs classes used, and non-pharmacological treatments tried (all categorized as none, 1- 3, and ≥ 4), and severe depression (PHQ-9 ≥ 15) and anxiety (GAD-7 ≥ 15), adjusted for sex, age, and years with disease.

RESULTS:

Data from 440 patients (72.1 % female) with a mean (SD) age of 37.3 (13.0) years were analyzed. The frequency of no previous treatment was 37.7 % (166/440), while 31.8 % (140/440) showed ≥ 3 PPTF. In patients with ≥ 3 PPTF, 35.7 % (50/140) had episodic, and 64.3 % (90/140) had chronic migraine. Compared to no previous treatment, patients with ≥ 3 PPTF showed higher odds (95 % confidence interval) for chronic migraine [2.10 (1.47, 2.98)], ≥ 4 diagnosis exams [6.59 (3.38, 12.84)], ≥ 4 abortive drug classes [16.03 (9.53, 26.94)], ≥ 4 non-pharmacological treatments [5.91 (3.07,11.35)], and severe depression [1.75 (1.07, 2.88)] and anxiety [1.73 (1.05, 2.85)].

CONCLUSION:

Patients first visiting a headache specialist had a high frequency of non-response treatment associated with higher migraine burden in terms of chronification, psychiatric comorbidity, acute medication and non-pharmacological treatment inefficacy, and unnecessary exams.
RESUMO
FUNDAMENTO No Brasil, há escassez de evidências sobre a carga da enxaqueca em pacientes que apresentaram falha prévia no tratamento preventivo (FTPP).

OBJETIVO:

Avaliar as associações entre ≥ 3 PPTF e dados clínicos, psiquiátricos e de história médica.

MÉTODOS:

Em um estudo retrospectivo e transversal, foram examinados os prontuários de pacientes com enxaqueca que visitaram pela primeira vez uma clínica especializada terciária. Foram selecionados adultos de ambos os sexos com idade ≥ 18 anos que compareceram à primeira consulta entre março e julho de 2017. Modelos de regressão logística ordinal estimaram as associações entre número de PPTF (sem tratamento prévio, 1 PPTF, 2 e ≥ 3 PPTF) e enxaqueca crônica, o número de exames de diagnóstico realizados, classes de medicamentos abortivos utilizados e tratamentos não farmacológicos tentados (todos categorizados como nenhum, 1-3 e ≥ 4) e depressão grave (PHQ-9 ≥ 15) e ansiedade (GAD-7 ≥ 15), ajustado por sexo, idade e anos de doença.

RESULTADOS:

Foram analisados ​​dados de 440 pacientes (72,1% mulheres) com idade média (DP) de 37,3 (13,0) anos. A frequência de nenhum tratamento prévio foi de 37,7% (166/440), enquanto 31,8% (140/440) apresentaram ≥ 3 PPTF. Em doentes com ≥ 3 PPTF, 35,7% (50/140) tiveram enxaqueca episódica e 64,3% (90/140) tiveram enxaqueca crónica. Em comparação com nenhum tratamento anterior, pacientes com ≥ 3 PPTF apresentaram chances mais altas (intervalo de confiança de 95%) para enxaqueca crônica [2,10 (1,47, 2,98)], ≥ 4 exames de diagnóstico [6,59 (3,38, 12,84)], ≥ 4 classes de medicamentos abortivos [16,03 (9,53; 26,94)], ≥ 4 tratamentos não farmacológicos [5,91 (3,07;11,35)] e depressão grave [1,75 (1,07; 2,88)] e ansiedade [1,73 (1,05; 2,85)].

CONCLUSÃO:

Os pacientes que consultaram pela primeira vez um especialista em dor de cabeça tiveram uma alta frequência de não resposta ao tratamento associada a maior carga de enxaqueca em termos de cronificação, comorbidade psiquiátrica, medicação aguda e ineficácia do tratamento não farmacológico e exames desnecessários.



Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Rev. Headache Med. (Online) Assunto da revista: Cefaleia / Medicina Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Metropolitan University of Santos/BR / Universidade de São Paulo/BR / University of São Paulo/BR

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