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Centralidade do trabalho e saúde mental / Centrality of work for mental health
Dejours, Christophe; Zambroni-de-Souza, Paulo César; Barros, Vanessa Andrade de.
  • Dejours, Christophe; Institut de Psychodynamique du Travail. Paris. FR
  • Zambroni-de-Souza, Paulo César; Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa. BR
  • Barros, Vanessa Andrade de; Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. BR
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1537443
RESUMO
Partindo da noção de trabalho vivo, Christophe Dejours apresenta a tese da centralidade do trabalho para a subjetividade e a saúde mental. Para tanto, traz à baila a discussão sobre: a atividade, a insuficiência da tarefa e a experiência de fracasso diante do real; bem como a inteligência do corpo e a afetividade, marcando sua transformação à medida que realiza a atividade, em uma relação dinâmica entre o corpo, a subjetividade e a atividade. Não sendo o trabalho algo solipsista, tais elementos se entrecruzam em meio a outrem, o que requisita a cooperação e os aspectos complexos da formulação de regras para a própria atividade e demanda a confiança, a deliberação coletiva. É nesse coletivo, no viver juntos, que pode ocorrer o reconhecimento que, realizado sobre o que é feito, permite a realização de si no campo social, voltando-se para quem o faz, para uma identidade, que é o que protege a saúde mental. Na ausência da convivialidade e reconhecimento, o trabalho produz sofrimento patógeno. Desse modo, Dejours demonstra que nunca há neutralidade do trabalho no que diz respeito à subjetividade e à identidade, possibilitando a realização de si ou sua destruição
ABSTRACT
Based on the notion of living work, Christophe Dejours presents the thesis of the centrality of work for subjectivity and mental health. To do so, he discusses activity, the insufficiency of the task, the experience of failure in the face of reality, and the intelligence of the body and affectivity, marking its transformation as it performs the activity in a dynamic relationship between the body, subjectivity, and the activity. Rather than configuring a solipsistic text, such elements intersect each other, requiring cooperation and the complex aspects of formulating rules for the activity itself, which requires trust and collective deliberation. It is in this collective, in living together, that recognition can occur, which , based on what is done, enables self-realization in the social field, turning to those who do it and to an identity, which is what protects mental health. In the absence of conviviality and recognition, work produces pathogenic suffering. Thus, the author shows that work is never neutral toward subjectivity and identity, enabling self-realization or its own destruction
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Trabalho / Saúde Mental Idioma: Português Revista: Cad. psicol. soc. trab Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2023 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / França Instituição/País de afiliação: Institut de Psychodynamique du Travail/FR / Universidade Federal da Paraíba/BR / Universidade Federal de Minas Gerais/BR

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