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Insegurança alimentar em comunidades rurais no Nordeste brasileiro: faz diferença ser quilombola? / Food insecurity in rural communities in Northeast Brazil: does belonging to a slave-descendent community make a difference? / Inseguridad alimentaria en comunidades rurales en el nordeste brasileño: ¿marca la diferencia ser quilombola?
Silva, Etna Kaliane Pereira da; Medeiros, Danielle Souto de; Martins, Poliana Cardoso; Sousa, Líllian de Almeida; Lima, Gislane Pereira; Rêgo, Maria Amanda Sousa; Silva, Tainan Oliveira da; Freire, Alessandra Silva; Silva, Fernanda Moitinho.
  • Silva, Etna Kaliane Pereira da; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
  • Medeiros, Danielle Souto de; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
  • Martins, Poliana Cardoso; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
  • Sousa, Líllian de Almeida; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
  • Lima, Gislane Pereira; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
  • Rêgo, Maria Amanda Sousa; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
  • Silva, Tainan Oliveira da; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
  • Freire, Alessandra Silva; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
  • Silva, Fernanda Moitinho; Universidade Federal da Bahia. Vitória da Conquista. BR
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(4): e00005716, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839700
RESUMO
Resumo Este artigo objetivou identificar a prevalência de insegurança alimentar em uma área rural do Nordeste do Brasil e investigar este desfecho de acordo com a residência em comunidades quilombolas e não quilombolas. Foi um estudo transversal com 21 comunidades rurais, sendo nove quilombolas, em 2014, utilizando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Foram estimadas prevalências e razões de prevalência para insegurança alimentar, e a análise múltipla foi conduzida por regressão de Poisson com variância robusta. A situação de insegurança alimentar foi encontrada em 52,1% das famílias estudadas, sendo 64,9% entre quilombolas e 42% entre as demais. Insegurança alimentar foi associada a ser quilombola (RP = 1,25); ter nível econômico mais baixo (RP = 1,89; 2,98 e 3,22 para os níveis C2, D e E, respectivamente); ser beneficiário do Programa Bolsa Família (RP = 1,52); e ter quatro residentes ou mais no domicílio (RP = 1,20). A prevalência de insegurança alimentar foi elevada em toda a população, no entanto as comunidades quilombolas, apesar de pertencerem à mesma área de abrangência das outras comunidades, apresentaram uma prevalência ainda maior de insegurança alimentar, reforçando a vulnerabilidade dessa população.
ABSTRACT
Abstract This study aimed to measure the prevalence of food insecurity in a rural area of Northeast Brazil and investigate this outcome according to residence in quilombola communities (descendants of African slaves) versus non-quilombola communities. This was a cross-sectional study in 21 rural communities, 9 of which quilombolas, in 2014, using the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA). Prevalence rates and prevalence ratios were estimated for food insecurity, and Poisson multiple regression analysis with robust variance was performed. Food insecurity was found in 52.1% of the families 64.9% in quilombola communities and 42% in the others. Food insecurity was associated with belonging to a quilombola community (PR = 1.25), lower economic status (PR = 1.89; 2.98, and 3.22 for status C2, D, and E, respectively), beneficiaries of Bolsa Família program (PR = 1.52), and four or more household members (PR = 1.20). Food insecurity prevalence was high in the entire population, but it was even higher in quilombola communities, even though they belonged to the same coverage area. The results emphasize this population’s vulnerability.
RESUMEN
Resumen Este artículo tuvo como objetivo identificar la prevalencia de la inseguridad alimentaria en un área rural del Nordeste de Brasil e investigar este resultado, de acuerdo con la residencia en comunidades quilombolas y no quilombolas. Fue un estudio transversal con 21 comunidades rurales, siendo 9 quilombolas, en 2014, utilizando Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria (EBIA). Se estimaron prevalencias y razones de prevalencia para inseguridad alimentaria, y el análisis múltiple fue dirigido por regresión de Poisson con variancia robusta. La situación de inseguridad alimentaria se encontró en un 52,1% de las familias estudiadas, siendo un 64,9% entre quilombolas y un 42% entre las demás. Inseguridad alimentaria se asoció a ser quilombola (RP = 1,25); tener un nivel económico más bajo (RP = 1,89; 2,98 y 3,22 para los niveles C2, D y E, respectivamente); ser beneficiario del programa Beca Familia (RP = 1,52); y la existencia de 4 residentes o más en el domicilio (RP = 1,20). La prevalencia de inseguridad alimentaria se elevó en toda la población, no obstante, las comunidades quilombolas, a pesar de pertenecer a la misma área de alcance de las otras comunidades, presentaron una prevalencia incluso mayor de inseguridad alimentaria, reforzando la vulnerabilidad de esa población.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: População Negra / Abastecimento de Alimentos Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adolescente / Criança, pré-escolar / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Cad. Saúde Pública (Online) Assunto da revista: Sa£de P£blica / Toxicologia Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal da Bahia/BR

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