Oral health assessment from the perspective of the municipal manager / Avaliação da saúde bucal na ótica do gestor municipal

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The aim of this study was to conduct a situational diagnosis related to the organization of oral health services in 40 municipalities of São Paulo State, Brazil. Methods: This is a cross-sectional, quantitative and qualitative, descriptive study performed through document analysis and application of a semi-structured questionnaire to oral health coordinators, in 2014. The following items were defined dental infrastructure, access and regulation, work organization and assessment strategies. Although the Basic Health Unit is the main gateway to the system, dental care was also conducted in schools; the main service access of the population was the spontaneous demand and there have been production data inconsistencies in the information systems. Results: It was observed that, 60% answered that the health planning process included oral health; 47.5% performed risk assessment; 47.5% did not perform evaluation and monitoring of results. Conclusion: It is concluded that municipalities present different moments in the structuring of the service and that managers should improve the access organization, the work process and service evaluation in order to consolidate the universality and comprehensiveness of health care.

RESUMO

RESUMO Objetivo: Realizar um diagnóstico situacional relacionado à organização dos serviços de saúde bucal de 40 municípios do Estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quanti-qualitativo, descritivo, realizado em 2014, por meio de análise documental e aplicação de um questionário semiestruturado nos coordenadores de saúde bucal. As seguintes dimensões foram definidas infraestrutura odontológica, acesso e regulação, organização do processo de trabalho e estratégias de avaliação. Apesar da Unidade Básica de Saúde ser a principal porta de entrada para o Sistema, o atendimento odontológico ainda era realizado em escolas; a principal forma de acesso da população aos serviços foi a demanda espontânea e havia inconsistências nos dados de produção nos sistemas de informações. Resultados: Do total, 60% responderam que o processo de planejamento em saúde envolveu a área de saúde bucal; 47,5% realizavam avaliação de risco; 47,5% não realizavam avaliação e o acompanhamento dos resultados alcançados. Conclusão: Conclui-se que os municípios apresentam diferentes momentos na estruturação do serviço e que os gestores devem aprimorar a organização do acesso, do processo de trabalho e da avaliação dos serviços para a consolidação da universalidade e integralidade da atenção em saúde.