Comparação da radiopacidade de cimentos resinosos pelos sistemas de radiografia convencional e digital / Comparison of radiopacity in luting resin cements using conventional and digital radiographic systems

ABSTRACT

Objective: To evaluate the radiopacity of three different resin composite luting cements using the histogram method (conventional radiography) and pixel counting method (digital radiography). Methods: Fifteen specimens were divided into 3 different resin composite luting cement groups G-I) Cement-Post (Ângelus®, Londrina, Brazil), G-II) RelyX ARC (3MESPE, St. Paul, Minnesota, USA) and G-III) Variolink II (Ivoclar/Vivadent, Schaan, Liechtenstein). After 24 hours, conventional x-rays of the specimens were taken with a lead gauge, making a visual evaluation by scores, to classify the specimen?s radiopacity according to the scale shade (control); they were then scanned for the purposes of analyzing the histogram using Adobe Photoshop CS2, version 8.0. Using the same specimens, x-rays were taken using a Digital X-RAY Intra-Oral System (Gnatus DSR, Ribeirão Preto, Brazil). In this case, the capture of the digital images was performed using Cygnus Imaging® software and the digital radiopacity was measured by counting pixels, using the Image Tool® software (UTHSCSA). Results: The non-parametric Kruskal-Wallis test and Dunn?s post-test (p<0.05) showed that the means and respective standard deviation percentages of white pixels in the digital x-rays were G-I) 48.94 ±3.16, G-II) 60.22 ±3.86 and G-III) 69.36 ±5.32. As for the conventional x-rays, the means and standard deviations of the histogram analyses that evaluated gray tones were G-I) 71.98 ±13.02; G-II) 85.40 ±4.47; G-III) 130.51 ±5.82. Conclusion: In conclusion, regardless of the method used (conventional or digital x-rays), G-III obtained the largest radiopacity value.

RESUMO

Objetivo: Avaliar a radiopacidade de cimentos resinosos pelo método do histograma (radiografia convencional) e da contagem de pixels (radiografia digital). Métodos: Foram utilizados 15 corpos-de-prova divididos em três grupos de cimentos resinosos Grupo I) Cement-Post (Ângelus®, Londrina, Brasil), Grupo II) RelyX ARC (3MESPE, St. Paul, USA) e Grupo III) Variolink II (Ivoclar/Vivadent, Schaan, Liechtenstein). Após 24 horas, foram realizadas radiografias convencionais dos corpos-de-prova juntamente com uma escala de chumbo, realizando assim uma avaliação visual por escores para classificar a radiopacidade dos corpos-de-prova de acordo com a tonalidade da escala (controle); e em seguida, foram escaneadas para análise do histograma no software Adobe Photoshop CS2 versão 8.0. Com os mesmos corpos-de-prova, realizaram-se tomadas radiográficas empregando-se o Sistema Intra-oral de Raio-X Digital (Gnatus, Ribeirão Preto, Brasil), sendo a captura das imagens digitais realizadas com o software Cygnus Imaging® e a radiopacidade digital mensurada pela contagem de pixels com o software Image Tool® (UTHSCSA). Resultados: O teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis e Dunn (p<0,05) mostrou que as médias das porcentagens de pixels brancos das radiografias digitais e os seus respectivos desvios-padrão foram Grupo I) 48,94 ±3,16; Grupo II) 60,22 ±3,86 e Grupo III) 69,36 ±5,32. Já nas radiografias convencionais, as médias e os desvios-padrão das análises do histograma avaliando tons de cinza foram Grupo I) 71,98 ±13,02; Grupo II) 85,40 ±4,47 e Grupo III) 13,51 ±5,82. Conclusão: Pode-se concluir que utilizando tanto o sistema de radiografia convencional quanto o sistema digital, o Grupo III obteve uma maior radiopacidade.