Processos neurofisiológicos da prática meditativa / Neurophysiological processes of meditative practice
Rev. bras. med. fam. comunidade
;
7(Suplemento 1): 71-71, jun. 2012.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: biblio-880846
RESUMO
Introdução:
Para a inserção das atividades tradicionais orientais no meio médico acadêmico se faz necessário uma investigação da neurofisiologia da meditação e de seus efeitos sobre a homeostase do corpo humano. As pesquisas assinalam que a meditação pode ativar o CPF, o SNP, além de levar à uma menor ativação do SARA e à alterações dos níveis de cortisol, endorfina, melatonina e serotonina.Objetivo:
O objetivo do presente trabalho é compreender todos os aspectos neurofisiológicos do estado meditativo e seus efeitos no indivíduo praticante.Métodos:
Através de uma revisão bibliográfica dos principais sites de bases científicasforam estudados principalmente os trabalhos realizados com testes laboratoriais objetivando a comparação entre alterações fisiológicas de não praticantes versus praticantes. Estes estudos abrangem alterações neuroendócrinas, cardiorrespiratórias e metabólicas provocadas pela prática da meditação.Resultados:
Os estudos com técnicas de imageamento encefálico tem evidenciado durante o processo meditativo uma atividade concentrada no CPF, LPI, LFI e um menor fluxo no LPPS, além disso também há uma maior ativação de estruturas relacionadas ao controle do SNA e SNP uma vez que durante a meditação há uma diminuição da FC, FR e metabolismo.O aumento da atividade parassimpática levaria a uma menor inibição gabaérgica pelo bulbo, e consequentemente ocasionaria uma menor secreção de AVP reestabelecendo a pressão arterial, melhorando a memória e sensações de bem estar geral. Uma maior ativação do CPF e uma maior liberação de glutamato estimula o núcleo arqueado no hipotálamo liberando uma maior quantidade de beta-endorfina. Outra estimulação importante é a do hipotálamo lateral que pode resultar em um aumento da atividade serotoninérgica, a inervação do hipotálamo na glândula pineal também contribui para o aumento dos níveis de 5-HT.Conclusão:
As pesquisas dos estados meditativos chegam a um mesmo padrão dos efeitos neurofisiológicos que envolvem principalmente a ativação do CPF, do SNA e de outras áreas encefálicas. Além disso diversas pesquisas tem apontado que a meditação tem inúmeros efeitos positivos sobre o praticante, por exemplo melhores índices de concentração, sensação de bem estar e plenitude.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Terapêutica
/
Meditação
/
Neurofisiologia
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. med. fam. comunidade
Assunto da revista:
Medicina de Família e Comunidade
/
Saúde Pública
Ano de publicação:
2012
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade de Mogi das Cruzes/BR
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