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Processos neurofisiológicos da prática meditativa / Neurophysiological processes of meditative practice
Ueno, Guilherme Sussumu; Custódio, Cássia Regina da Silva Neves.
  • Ueno, Guilherme Sussumu; Universidade de Mogi das Cruzes. São Paulo-SP. BR
  • Custódio, Cássia Regina da Silva Neves; Universidade de Mogi das Cruzes. São Paulo-SP. BR
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 7(Suplemento 1): 71-71, jun. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-880846
RESUMO

Introdução:

Para a inserção das atividades tradicionais orientais no meio médico acadêmico se faz necessário uma investigação da neurofisiologia da meditação e de seus efeitos sobre a homeostase do corpo humano. As pesquisas assinalam que a meditação pode ativar o CPF, o SNP, além de levar à uma menor ativação do SARA e à alterações dos níveis de cortisol, endorfina, melatonina e serotonina.

Objetivo:

O objetivo do presente trabalho é compreender todos os aspectos neurofisiológicos do estado meditativo e seus efeitos no indivíduo praticante.

Métodos:

Através de uma revisão bibliográfica dos principais sites de bases científicasforam estudados principalmente os trabalhos realizados com testes laboratoriais objetivando a comparação entre alterações fisiológicas de não praticantes versus praticantes. Estes estudos abrangem alterações neuroendócrinas, cardiorrespiratórias e metabólicas provocadas pela prática da meditação.

Resultados:

Os estudos com técnicas de imageamento encefálico tem evidenciado durante o processo meditativo uma atividade concentrada no CPF, LPI, LFI e um menor fluxo no LPPS, além disso também há uma maior ativação de estruturas relacionadas ao controle do SNA e SNP uma vez que durante a meditação há uma diminuição da FC, FR e metabolismo.O aumento da atividade parassimpática levaria a uma menor inibição gabaérgica pelo bulbo, e consequentemente ocasionaria uma menor secreção de AVP reestabelecendo a pressão arterial, melhorando a memória e sensações de bem estar geral. Uma maior ativação do CPF e uma maior liberação de glutamato estimula o núcleo arqueado no hipotálamo liberando uma maior quantidade de beta-endorfina. Outra estimulação importante é a do hipotálamo lateral que pode resultar em um aumento da atividade serotoninérgica, a inervação do hipotálamo na glândula pineal também contribui para o aumento dos níveis de 5-HT.

Conclusão:

As pesquisas dos estados meditativos chegam a um mesmo padrão dos efeitos neurofisiológicos que envolvem principalmente a ativação do CPF, do SNA e de outras áreas encefálicas. Além disso diversas pesquisas tem apontado que a meditação tem inúmeros efeitos positivos sobre o praticante, por exemplo melhores índices de concentração, sensação de bem estar e plenitude.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Terapêutica / Meditação / Neurofisiologia Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. fam. comunidade Assunto da revista: Medicina de Família e Comunidade / Saúde Pública Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de Mogi das Cruzes/BR

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