Socioeconomic inequality in preterm birth in four Brazilian birth cohort studies / Iniquidades socioeconômicas em nascimentos prematuros em quatro estudos brasileiros de coortes de nascimento
J. pediatr. (Rio J.)
;
94(1): 15-22, Jan.-Feb. 2018. tab, graf
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: biblio-894101
ABSTRACT
Abstract Objective:
To analyze economic inequality (absolute and relative) due to family income in relation to the occurrence of preterm births in Southern Brazil.Methods:
Four birth cohort studies were conducted in the years 1982, 1993, 2004, and 2011. The main exposure was monthly family income and the primary outcome was preterm birth. The inequalities were calculated using the slope index of inequality and the relative index of inequality, adjusted for maternal skin color, education, age, and marital status.Results:
The prevalence of preterm births increased from 5.8% to approximately 14% (p-trend < 0.001). Late preterm births comprised the highest proportion among the preterm births in all studies, although their rates decreased over the years. The analysis on the slope index of inequality demonstrated that income inequality arose in the 1993, 2004, and 2011 studies. After adjustment, only the 2004 study maintained the difference between the poorest and the richest subjects, which was 6.3 percentage points. The relative index of inequality showed that, in all studies, the poorest mothers were more likely to have preterm newborns than the richest. After adjustment for confounding factors, it was observed that the poorest mothers only had a greater chance of this outcome in 2004.Conclusion:
In a final model, economic inequalities resulting from income were found in relation to preterm births only in 2004, although a higher prevalence of prematurity continued to be observed in the poorest population, in all the studies.RESUMO
Resumo Objetivo:
Analisar a iniquidade econômica (absoluta e relativa) decorrente da renda familiar na ocorrência de prematuros no Sul do Brasil.Métodos:
Foram feitos quatro estudos do tipo coorte de nascimentos em 1982, 1993, 2004 e 2011. A exposição principal foi a renda familiar mensal e o desfecho foi nascer prematuro. Foram calculadas as iniquidades através do slope index of inequality e o relative index of inequality, ajustados por cor da pele, escolaridade, idade e estado civil maternos.Resultados:
Houve aumento da prevalência de prematuros de 5,8 para 14% (p de tendência < 0,001). O prematuro tardio foi a maior proporção encontrada dentre os que nasceram prematuros em todos os estudos, embora com taxas reduzidas ao longo dos anos. A análise do slope index of inequality demonstrou iniquidade decorrente de renda nos estudos de 1993, 2004 e 2011. Após ajuste, apenas o estudo de 2004 manteve a diferença entre os mais pobres e os mais ricos, que foi de 6,3 pontos percentuais. Através do relative index of inequality, observou-se que, em todos os estudos, as mães mais pobres tiveram maior chance de ter prematuros, em comparação com as mais ricas. O ajuste para fatores de confusão demonstrou a manutenção dos mais pobres com maior chance do desfecho apenas em 2004.Conclusão:
No modelo final, iniquidades econômicas decorrentes da renda foram encontradas no nascimento de prematuros apenas em 2004, apesar da manutenção de maior ocorrência da prematuridade na população mais pobre, em todos os estudos.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Fatores Socioeconômicos
/
Nascimento Prematuro
Tipo de estudo:
Estudo de etiologia
/
Estudo de incidência
/
Estudo observacional
/
Estudo de prevalência
/
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
Limite:
Feminino
/
Humanos
/
Recém-Nascido
/
Gravidez
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Inglês
Revista:
J. pediatr. (Rio J.)
Assunto da revista:
Pediatria
Ano de publicação:
2018
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade Federal do Espírito Santo/BR
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