BREAST TOMOSYNTHESIS: A BETTER MAMMOGRAPHY / Tomossíntese mamária: uma mamografia melhor

ABSTRACT

Digital mammography is an excellent method for detecting breast cancer at an early stage, but overlap of breast structures may lead to both false-positive and false-negative results. The digital breast tomosynthesis (DBT) is addressed to overcome this limitation of conventional 2D mammography. The purpose of this study was to discuss the multiple aspects related to this new tool, including its role in breast cancer screening, through a literature review. DBT, or 3D mammography, provides a three-dimensional representation of the breast, with the ability to scroll through breast tissue in the reconstructed images, thereby reducing the effect of tissue superimposition. This leads to improved sensitivity and specificity in breast cancer screening. In diagnostic cases, tomosynthesis increases the accuracy with better characterization and localization of the lesions. Prospective and retrospective studies confirm that DBT is superior to digital mammography in breast cancer screening, with 27 to 53% increase in cancer detection and 17 to 37% reduction in false-positive recalls. A total of 40 to 49% of the cancers detected by DBT were invasive 40 to 48% of histological grade 2 or 3 and more than 75% were node negative. DBT is the most promising new modality for breast cancer screening. Further studies are needed to evaluate the reduction of interval cancers with this modality

RESUMO

Mamografia digital é um método excelente para detecção precoce do câncer de mama. Porém, a sobreposição das estruturas mamárias pode levar a resultados falso-positivos e falso-negativos. A tomossíntese mamária é dirigida para superar essa limitação da mamografia 2D convencional. O objetivo deste estudo é discutir os múltiplos aspectos relacionados a essa nova ferramenta, incluindo, através de uma revisão da literatura, seu papel no rastreamento do câncer de mama. A tomossíntese mamária, ou mamografia 3D, proporciona uma representação tridimensional da mama, com a habilidade de podermos visualizar as imagens reconstruídas em diversos planos, reduzindo o efeito da sobreposição. Isso conduz a uma melhora da sensibilidade e da especificidade no rastreamento mamográfico. Nos casos diagnósticos, aumenta a acurácia com melhor caracterização e localização das lesões. Estudos prospectivos e retrospectivos confirmam que, no rastreamento do câncer de mama, a tomossíntese mamária é superior à mamografia digital, com aumento da detecção de 27 a 53%, e na redução das reconvocações falso-positivas entre 17 e 30%. De 40 a 49% dos cânceres detectados pela tomossíntese foram invasivos de 40 a 48% de grau histológico 2 ou 3 e mais de 75% foram linfonodo negativos. Tomossíntese mamária é a nova modalidade mais promissora para o rastreamento do câncer de mama. São necessários estudos adicionais com essa nova modalidade para a avaliação da redução dos cânceres de intervalo