Your browser doesn't support javascript.
loading
Questões contemporâneas: proximidade e imagem, entre a ética e o gozo / Contemporary questions: proximity and image, between ethics and enjoyment / Cuestiones contemporáneas: proximidad y imagen, entre la ética y el goce
Rinaldi, Doris; Ribeiro, Maria Anita Carneiro; Pollo, Vera.
  • Rinaldi, Doris; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Psicologia. Rio de Janeiro. BR
  • Ribeiro, Maria Anita Carneiro; Universidade Veiga de Almeida. Programa de Pós-graduação stricto sensu em Psicanálise, Saúde e Sociedade. Rio de Janeiro. BR
  • Pollo, Vera; Universidade Veiga de Almeida. Programa de Pós-graduação stricto sensu em Psicanálise, Saúde e Sociedade. Rio de Janeiro. BR
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 17(2): 693-706, maio-ago. 2017.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-916662
RESUMO
Em 1930, Freud afirmou que o laço social é a principal fonte de sofrimento para os homens. Vivemos hoje sob o domínio das redes sociais, da comunicação imediata que dispensa a presença do outro. Quais os efeitos disso no laço social? O advento da internet, ao prometer o acesso irrestrito ao outro, sem o ônus de sua presença, coloca em questão a proximidade e a imagem do outro, o que toca em um dos conceitos mais caros à psicanálise o estranho (Unheimlich). Abordamos estas referências a partir de Freud e Lacan, dialogando com autores da Filosofia e da Sociologia. Em seu artigo intitulado A Coisa, Heidegger introduz uma discussão de ordem ética. A partir da ideia de que "a proximidade não é pouca distância" ele se pergunta "O que é esta igualdade em que tudo não fica nem distante nem próximo, como se fosse sem distância?" Quando examinamos a noção de proximidade, a noção de corpo-imagem se impõe. Segundo Baudrillard, o sujeito é induzido a tratar seu corpo como capital e como fetiche, estabelecendo-se uma equivalência mágica entre comprar e sentir-se bem. O que tem a psicanálise a dizer sobre isto? Em 1972, Lacan formalizou o discurso capitalista, que foraclui o laço social e induz a práticas perversas que visam obturar a castração, prometendo um gozo sem limite e fora dos domínios da ética. (AU)
ABSTRACT
In 1930 Freud tells us that the social binding is the chief source of human suffering. We now live under the domination of the social nets, of immediate communication, that does not need the presence of the other. Which effects of this on social binding? The advent of the internet, since it promises the access to the other, without the burden of his/her presence, puts forward the notions of proximity and image of the other, and this leads us to one of the major and dearest concepts of psycho

analysis:

the strange (Unheimlich). We seized those questions from the point of view of Freud and Lacan, to establish a dialogue with some authors from Philosophy and Sociology. In his article called The Thing, Heidegger introduces a question from the ethical point of view. He starts with the idea that "proximity is not the lack of distance", to ask "What is this equality in which everything does not keep distance nor gets close to, as if distance itself was not there?" When we examine closely the notion of proximity, the one of body image comes forward. Baudrillard says that the individual is induced to treat his own body as a source of capital or as a fetish, thus establishing a magical equivalence between buying and wellbeing. What does psychoanalysis have to say about all this? In 1972, Lacan establishes the capitalistic, that denies the social binding and induces the individual to perverted social practices, that aim to cover up castration, while promising boundless enjoyment, way from the limits of ethics. (AU)
RESUMEN
En 1930, Freud dice que el lazo social es la fuente mayor del sufrimiento para los hombres. Nosotros vivimos hoy bajo la dominación de las redes sociales, de la comunicación inmediata, que no necesita la presencia del otro. Cuales serian los efectos que se podría causar en el lazo social? El adviento de la internet, en la medida en que promete el acceso inmediato al otro, sin el precio de su presencia, coloca en cuestión las nociones de proximidad y de la imagen del otro, y esto toca uno de los conceptos más caros al psicoanálisis lo ominoso (Unheimlich). Vamos poner en discusión estas dos nociones, a partir de Freud y Lacan, dialogando con los autores de la Filosofía y de la Sociología. En su articulo La Cosa, Heidegger introduce una discusión de orden ética. Parte de la idea de que "la proximidad no es la poca distancia" para colocar la pregunta "Que cosa es esta igualdad en que todo no está ni distante, ni próximo, como si todo fuera sin distancia?" Cuando examinamos la noción de distancia, la noción de la imagen del cuerpo se impone. Segundo Baudrillard, el sujeto es inducido a tratar su cuerpo propio como capital o fetiche, estableciendo una equivalencia mágica entre el ato de comprar y su bien estar. Lo que tiene el psicoanálisis a decir de todo esto? En 1972, Lacan formalizó el discurso del capitalista, que hace la foraclusión del lazo social y induce al sujeto a prácticas sociales perversas, que tienen como objetivo obturar la castración, con la promesa de un goce sin limites y afuera de toda referencia ética. (AU)
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Psicanálise / Imagem Corporal / Ética Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Veiga de Almeida/BR / Universidade do Estado do Rio de Janeiro/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Psicanálise / Imagem Corporal / Ética Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Veiga de Almeida/BR / Universidade do Estado do Rio de Janeiro/BR