Pollen diet for in vitro rearing of africanized honey bee larvae, Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) / Dieta polínica para criação in vitro de larvas de abelhas melíferas africanizadas, Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae)

ABSTRACT

Pollen is the major protein source for honey bees, Apis mellifera. It is essential for the adults to produce royal jelly to feed the larvae. Young larvae receive the brood food, whereas the older (over 3 days old) larvae receive pollen in addition to brood food. The nutritional value of pollen has been investigated only in adults or at the colony level. Protocols for rearing Africanized honey bee larvae in vitro using diets with mixtures of pollen had not been established. We examined different concentrations (2.5, 5 and 10%) of two mixtures of pollen in the larval diet. The effects of pollen diets on larval development were assessed. The survival and development of larvae fed with 10% pollen was impaired; this concentration should be avoided. Concentrations of 2.5 and 5% pollen did not show significant changes in survival, weight, development or the hemolymph protein profile when compared to the controls (without pollen). However, differences in larval survival were observed between the two pollen mixtures (pollen blends 1 and 2), suggesting that a diet with a superior digestibility and greater familial diversity of pollen (blend 2) is more nutritionally adequate.

RESUMO

O pólen é a principal fonte de proteína para as abelhas melíferas, Apis mellifera. Ele é essencial para que os adultos produzam geleia real para nutrir as larvas. As larvas jovens recebem geleia real, enquanto que as larvas mais velhas (mais que 3 dias de idade) recebem pólen juntamente com a geleia real. O valor nutricional do pólen tem sido investigado apenas em adultos ou ao nível de colônia. Protocolos de criação de larvas de abelhas africanizadas in vitro utilizando dietas com misturas de pólen não foram estabelecidas. Nós examinamos diferentes concentrações (2,5, 5 e 10%) de duas misturas de pólen na dieta de larvas. O efeito das dietas de pólen no desenvolvimento larval foi avaliado. A sobrevivência e o desenvolvimento das larvas alimentadas com 10% de pólen foram prejudicados; esta concentração deve ser evitada. Concentrações de 2,5 e 5% de pólen não mostraram uma mudança significativa na sobrevivência, no peso, no desenvolvimento ou no perfil proteico da hemolinfa, quando comparado com os controles (sem pólen). No entanto, diferenças na sobrevivência das larvas foram observadas entre duas misturas de pólen (mistura 1 e 2), sugerindo que uma dieta com uma digestibilidade superior e maior diversidade de famílias de pólens (mistura 2) é nutricionalmente mais adequada.