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O uso do SUS como estigma: a visão de uma classe média / The use of SUS as a stigma and a threat to life: the vision of a middle class
Reigada, Carolina Lopes de Lima; Romano, Valéria Ferreira.
  • Reigada, Carolina Lopes de Lima; Fundação Dom André Arcoverde. Centro de Estudo e Pesquisa em Atenção Básica à Saúde. Valença. BR
  • Romano, Valéria Ferreira; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. BR
Physis (Rio J.) ; 28(3): e280316, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-976533
RESUMO
Resumo Acesso é um conceito central para a efetivação da universalidade do SUS, mas pouco valorizado nas publicações oficiais do Ministério da Saúde. Talvez por isso, o acesso no SUS ainda seja visto como excludente. Desde a implantação da Estratégia Saúde da Família, houve importante melhora no acesso percebido pelos usuários, embora as classes médias permaneçam excluídas do SUS, atraídas pela compra de planos de saúde privados. Esse fenômeno foi observado no território de uma equipe de Saúde da Família do bairro do Grajaú, cidade do Rio de Janeiro, tradicionalmente de classe média, cujos moradores sistematicamente recusavam cadastro e acompanhamento pela equipe. O trabalho teve o objetivo de levantar e analisar as narrativas de recusa desses indivíduos, através de análise temática e de conteúdo. Percebeu-se um estigma associado ao uso do SUS e seus profissionais, e maior confiança na compra do serviço de saúde, justificada pelo medo da falta de leitos para internação e atendimento de emergência. Além disso, as entrevistadas não se apropriaram do SUS como direito. O Brasil atravessa grave crise política, e o SUS, que sempre resistiu sob ameaça, corre ainda maior risco. É necessário que a população possa enxergar um SUS que funciona e apropriar-se dele.
ABSTRACT
Abstract Access is a central concept for achieving the universality of SUS, but little valued in the official publications of the Ministry of Health. Perhaps because of this, access in the SUS is still seen as excluding. Since the implementation of the Family Health Strategy, there has been an important improvement in perceived access by users, although the middle classes remain excluded from SUS, attracted by the purchase of private health insurance plans. This phenomenon was observed in the territory of a Family Health team in the Grajaú neighborhood, Rio de Janeiro, traditionally middle class, whose residents systematically refused registration and follow up by the team. This paper aimed to analyze the narratives of refusal of these individuals, through thematic and content analysis. It was noticed a stigma associated to the use of SUS and its professionals, and greater confidence in the purchase of the health service, justified by the fear of the lack of beds for hospitalization and emergency care. In addition, the interviewees did not appropriate SUS as a right. Brazil is under serious political crisis and the SUS, which has always resisted under threat, is even more at risk. It is necessary that the population can see a functioning SUS and take ownership of it.
Assuntos


Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Comportamento Social / Classe Social / Sistema Único de Saúde / Estratégias de Saúde Nacionais / Brasil / Saúde Pública / Pesquisa Qualitativa / Estigma Social / Acessibilidade aos Serviços de Saúde Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Physis (Rio J.) Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Fundação Dom André Arcoverde/BR / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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