Your browser doesn't support javascript.
loading
Faire et défaire les frontières indigènes: Terres et Corumbiara / Fazer e desfazer fronteiras indígenas: Terres e Corumbiara / Doing and undoing indigenous borders: Terres and Corumbiara / Hacer y deshacer fronteras indígenas: Terras y Corumbiara
Zan, Vitor.
  • Zan, Vitor; L’Université Paris III – Sorbonne-Nouvelle. Paris. FR
Rev. polis psique ; 5(1): 154-172, 2015.
Artigo em Francês | LILACS | ID: biblio-982997
Le présent article analyse et compare deux films brésiliens contemporains dans l'intention d'approfondir la réflexion à propos de différentes manières dont le cinéma s'est emparé des frontières amazonienne situées dans des régions habitées par des peuples indigènes. Dans le documentaire intitulé Terres, dont la plasticité est originale et minutieuse, les frontières sont vouées à être oblitérées par des interactions à la fois humaines et environnementales. Sa "poétique de l'imbrication" semble, toutefois, renier les tensions géopolitiques présentes dans l'histoire des lieux représentés dans le film. À son tour, le film Corumbiara subordonne le souci esthétique à l'engagement vis-à-vis des droits des populations indigènes, mobilisant les outils cinématographiques afin d'imposer une frontière aux avancées des propriétaires fonciers vers les terres habitées par des populations autochtones. Le cinéma, de Terres à Corumbiara, est affirmé comme l'un des agents qui constituent le territoire, plus précisément celui des terres indigènes en Amazonie.
RESUMO
O presente artigo analisa e coteja dois filmes brasileiros contemporâneos, com o intuito de adensar a reflexão sobre as diferentes formas como o cinema se apropriou e interferiu em fronteiras amazônicas situadas em regiões habitadas por populações indígenas. No documentário intitulado Terras, cuja plasticidade é original e minuciosa, as fronteiras estão fadadas a serem obliteradas por interações tanto humanas quanto do próprio meio-ambiente. Sua "poética da imbricação" parece desconsiderar, entretanto, as tensões geopolíticas que marcaram a história do local retratado pelo filme. O filme Corumbiara, por sua vez, subordina a preocupação estética à defesa dos direitos das populações indígenas, mobilizando o aparato cinematográfico para impor uma fronteira ao avanço de latifundiários em direção a terras habitadas por povos autóctones. O cinema, de Terras a Corumbiara, se afirma como um dos agentes constituintes do território, no caso aquele balizado por fronteiras indígenas na região amazônica.
ABSTRACT
This article analyses and compares two contemporary Brazilian films with a view to deepening reflection on ways cinema has portrayed the Amazonian borders located in areas inhabited by indigenous people. In the documentary called Terras, in which plasticity is original and thorough, borders are doomed to be obliterated, both by human and environmental interactions. However, its "aesthetic of entanglement" seems to ignore the geopolitical tensions of the history of the places depicted in the film. By contrast, aesthetic care in Corumbiara is subordinated to a commitment vis-à-vis the rights of indigenous populations. Cinematic apparatus is mobilized here to impose a border limit to the landowners' invasions of the indigenous territory. Thus the film takes sides within the unequal forces that have been constantly reshaping the concerned territory. From Terras to Corumbiara, cinema represents an agent that constitutes the territory of indigenous people in Amazonia.
RESUMEN
El presente artículo analiza y coteja dos películas brasileras contemporáneas, con el intuito de adensar la reflexión acerca de las diferentes maneras como el cine se apropió e interfirió en las fronteras amazónicas ubicadas en las regiones habitadas por poblaciones indígenas. En el documentario intitulado Terras, cuya plasticidad es original y minuciosa, las fronteras están predestinadas a ser obliteradas por interacciones tanto humanas cuanto del propio medio ambiente. La película Corumbiara, a su vez, subordina la preocupación estética a la defensa de los derechos de las poblaciones indígenas, movilizando el aparato cinematográfico para imponer una frontera al avanzo de los terratenientes en dirección a tierras habitadas por nuevos pueblos autóctonos. Tratase de tomar partido en el seno de las desproporcionales líneas de fuerza que reconfiguran incesantemente el territorio abordado. El cine, de Terras a la Corumbiara, se afirma un agente que constituye el territorio de las poblaciones indígenas de la región de Amazonía.
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Áreas de Fronteira / Brasil / Povos Indígenas / Filmes Cinematográficos Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Francês Revista: Rev. polis psique Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: França Instituição/País de afiliação: L’Université Paris III – Sorbonne-Nouvelle/FR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Áreas de Fronteira / Brasil / Povos Indígenas / Filmes Cinematográficos Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Francês Revista: Rev. polis psique Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: França Instituição/País de afiliação: L’Université Paris III – Sorbonne-Nouvelle/FR