Linha Curva: o espaço e o tempo da desinstitucionalização
Rio de Janeiro; Editora Fiocruz; 2016. 194 p. tab.(Loucura e civilização).
Monografia
em Português
| LILACS
| ID: biblio-983439
RESUMO
Disse certa vez o célebre arquiteto Oscar Niemeyer O que me atrai não é o ângulo reto, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. Me atrai a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos rios, na onda do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito o universo inteiro, o universo curvo de Einstein. Palavras que inspiraram o título deste livro de Ernesto Venturini, psiquiatra que contribuiu ativamente para a reforma psiquiátrica na Itália. Com efeito, a desinstitucionalização é como a linha curva de que fala Niemeyer, uma linha oposta à rigidez do pensamento manicomial, afirma o autor. Como assessor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Venturini esteve várias vezes no Brasil, onde, em encontros com gestores da saúde, profissionais, usuários e cidadãos, falava de sua experiência na Itália. Escritos que foram temas desses encontros estão agora reunidos neste volume. Os textos foram produzidos entre os anos 80 e o início de 2000, mas levantam discussões que permanecem atuais. Dar alta aos pacientes de prolongado internamento em hospitais psiquiátricos, inseri-los no território, reduzir o número de vagas em leitos hospitalares e converter recursos hospitalares em serviços comunitários é um processo ainda em vias de realização na maior parte dos países europeus e americanos, avalia.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Saúde Mental
/
Reforma dos Serviços de Saúde
/
Desinstitucionalização
/
Humanização da Assistência
/
Política de Saúde
/
Serviços de Saúde Mental
Limite:
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Loucura e civilização
Ano de publicação:
2016
Tipo de documento:
Monografia
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