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Doença inflamatória pélvica: atualização / Inflammatory pelvic disease: updating
Quinet, Barbara Barroso; Pereira, Carolina Rohlfs; Luz, Felipe de Magalhães Leão; Silva, Gabriela Gonçalves Teodoro e; Machado, Pedro Alcantara Botelho; Salera, Rafael Borges; Porto Filho, Roberto Mundim; Porto, Rodrigo Dutra; Mares, Virginia de Souza Leolino; Rodrigues, Lara Félix; Silva Filho, Agnaldo Lopes da.
  • Quinet, Barbara Barroso; Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Pereira, Carolina Rohlfs; Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Luz, Felipe de Magalhães Leão; Acadêmico do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Silva, Gabriela Gonçalves Teodoro e; Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Machado, Pedro Alcantara Botelho; Acadêmico do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Salera, Rafael Borges; Acadêmico do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Porto Filho, Roberto Mundim; Acadêmico do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Porto, Rodrigo Dutra; Acadêmico do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Mares, Virginia de Souza Leolino; Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Rodrigues, Lara Félix; Médica Residente em Ginecologia e Obstetricia - Hospital das Clínicas - UFMG. Belo Horizonte. BR
  • Silva Filho, Agnaldo Lopes da; Professor Titular do Departamento de Ginecologia e Obstetricia da Faculdade de Medicina da UFMG. Belo Horizonte. BR
Rev. méd. Minas Gerais ; 22(supl.5): S50-S54, 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-987007
RESUMO
A doença inflamatória pélvica (DIP) consiste em espectro de infecções do trato genital superior que inclui: endometrite, salpingite, abscesso tubo-ovariano e/ou peritonite pélvica. Constitui-se em infecção polimicrobiana do trato genital superior feminino devido à sua contaminação pelos microrganismos do endocérvice e da vagina. São fatores de risco para o desenvolvimento de DIP: idade entre 15-24 anos, vida sexual ativa, múltiplos parceiros, inserção de dispositivo intra-uterino (DIU) há menos de 20 dias e história pregressa de DIP. Procedimentos e cirurgias pélvicos com manipulação de canal cervical podem predispor à infecção por alterarem a barreira cervical protetora. A DIP é um dos processos infecciosos mais frequentes nas mulheres em idade reprodutiva e é entidade de difícil diagnóstico devido às manifestações clínicas diversas. O diagnóstico é muito provável diante de dor à palpação cervical, uterina e/ou de anexos, acompanhados de febre, corrimento vaginal mucopurulento ou leucorreia, sangramento intermenstrual e pós-coito, dispareunia, disúria e polaciúria. O tratamento da DIP deve prover antibioticoterapia empírica de amplo espectro para os patógenos mais prováveis: N. gonorrhoeae e C. trachomatis, pois o rastreamento negativo para esses organismos não exclui infecção do trato reprodutivo superior. A precocidade das medidas terapêuticas é importante na prevenção de sequelas de longo prazo e a opção por tratamento ambulatorial ou hospitalar deve ser baseada no julgamento médico. Parceiros sexuais de mulheres com DIP devem ser examinados e tratados caso tenham tido relação sexual com a paciente nos 60 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas. O rastreamento e tratamento da infecção por clamídia em mulheres sexualmente ativas diminui o risco de elas contraírem DIP. Grávidas com suspeita de DIP devem ser internadas para receber tratamento parenteral. Não foram estabelecidas diferenças nas manifestações clínicas da DIP em mulheres soropositivas e negativas para o HIV. Ambos os grupos respondem igualmente bem aos tratamentos parenteral e oral. (AU)
ABSTRACT
Pelvic Inflammatory Disease (PID) consists in a spectrum of upper genital tract infections including: endometritis, salpingitis, tube-ovarian abscess and / or pelvic peritonitis. It constitutes polymicrobial infection of upper female genital tract because of its contamination by microrganisms from the vagina and endocervix. Risk factors for the development of PID are: aged 15-24 years, sexual activity, multiple partners, insertion of an intrauterine device (IUD) for less than 20 days and a history of PID. Procedures and pelvic surgery with manipulation of the cervical canal may predispose to infection by altering the cervical protective barrier. PID is one of the most common infectious processes in women in reproductive age and it is an entity of difficult diagnosis due to the diverse clinical manifestations. The diagnosis is most likely on painful palpation of the cervix, uterus or attachments, accompanied by fever, depurulent vaginal discharge or leukorrhea, intermenstrual and postcoital bleeding, dyspareunia, dysuria and pollakiuria. The treatment of PID should provide broad-spectrum empiric antibiotic therapy for the most likely pathogens: N. gonorrhoeae and C. trachomatis, because negative screening for these organisms does not exclude infection of the upper reproductive tract. The early therapeutic measures are important in preventing long-term sequelae and the option for outpatient or hospital treatment should be based on medical judgment. Sexual partners of women with PID should be examined and treated if they had sexual relations with the patient 60 days prior to the onset of symptoms. Screening and treatment of chlamydial infection in sexually active women decreases the risk of them contracting PID. Pregnant women with suspected PID should be hospitalized to receive parenteral treatment. No differences were found in clinical manifestations of PID in women seropositive and negative for HIV. Both groups respond equally well to parenteral and oral treatments. (AU)
Assuntos

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Infecções Sexualmente Transmissíveis / Doença Inflamatória Pélvica / Dispositivos Intrauterinos Tipo de estudo: Fatores de risco Limite: Feminino / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. méd. Minas Gerais Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG/BR / Acadêmico do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG/BR / Médica Residente em Ginecologia e Obstetricia - Hospital das Clínicas - UFMG/BR / Professor Titular do Departamento de Ginecologia e Obstetricia da Faculdade de Medicina da UFMG/BR

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