Epidemiologia da esquistossomose mansônica em área de baixa endemicidade / Epidemiology of schistosomiasis mansoni in a low endemic area
Cad. saúde pública
;
10(supl.2): 254-60, 1994. ilus
Artigo
em Português
| LILACS, SES-SP
| ID: lil-147681
RESUMO
Discutem padroes epidemiológicos da esquistossomose mansônica em áreas brasileiras de baixa endemicidade que possuem prevalência inferior a 10 por cento, menos de 96 ovos por grama de fezes (epg) e onde os infectados säo assintomáticos. Apresentam dados do município de Pedro Toledo (Vale do Ribeira, SP) área de baixa endemicidade cujos resultados foram obtidos de amostragem aleatória devida à agregaçäo de Schistosoma mansoni. Sugere substituiçäo de métodos parasitológicos por técnicas sorológicas com maiores sensibilidade e especificidade. O principal fator de risco é o lazer. A infecçäo predomina nos grupos etários de 10-14, 15-19 e 20-24. A intensidade de infecçäo foi baixa, com 58,5 epg (média geométrica). Há boa correlaçäo (rs=0,745) entre intensidade de infecçäo e prevalência. Os mais altos índices de potencial de contaminaçäo ocorreram nas idades de 5 a 20 anos (57,6 por cento). Os casos autóctones mantêm íntimo contato com Biomphalaria tenagophila, com infecçäo inferior a 2 por cento. Os padroes de prevalência, de incidência e de intensidade de infecçäo säo semelhantes aos de áreas de moderada e alta endemicidade. Questoes sócio-culturais merecem estudo para visäo global da epidemiologia.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Esquistossomose mansoni
Tipo de estudo:
Ensaio Clínico Controlado
/
Fatores de risco
/
Estudo de rastreamento
Idioma:
Português
Revista:
Cad. saúde pública
Ano de publicação:
1994
Tipo de documento:
Artigo
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