Distimia: conceito, diagnóstico e tratamento farmacológico / Dysthymia: concept, diagnostic and pharmacological treatment
Inf. psiquiatr
;
14(4): 123-8, out.-dez. 1995.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-162685
RESUMO
Desde a época de Hipócrates, o problema da depressao persistente do humor era clinicamente conhecido. Kahlbaum descreveu pela primeira vez a Distimia no século 19, distinguindo-a da ciclotimia. Entretanto persistia a dificuldade de diferenciar um quadro de depressao leve de um traço depressivo de personalidade. No DSM-III, todas as depressoes crônicas, com mais de dois anos de evoluçao, foram definidas como transtornos distímicos. No DSM-III-R estao reunidos, na categoria dos transtornos afetivos, tanto a ciclotimia quanto a Distimia. A CID-10 inclui, sob a rubrica de Distimia, várias condiçoes nosológicas, entre as quais a depressao recorrente. Na atualidade, um grande número de questoes nao resolvidas subsistem com relaçao a esta categoria nosológica. A Distimia foi considerada ao longo dos anos como nao-responsiva ao tratamento antidepressivo. Durante a última década, estudos com antidepressivos tricíclios demonstraram a superioridade destes compostos sobre o placebo. O perfil dos efeitos colaterais dos tricíclicos e o moderado grau da sintomatologia reslutou em uma adesao reduzida e conseqüentemente numa impressao clínica de baixa eficácia. As novas geraçoes de antidepressivos (os inibidores seletivos de recuperaçao de seretonina e os IMAOs reversíveis do tipo A), com efeitos colaterais mais toleráveis, permitiu uma evoluçao adequada da farmacoterapia na Distimia.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Transtorno Depressivo
Tipo de estudo:
Ensaio Clínico Controlado
/
Estudo diagnóstico
Limite:
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Inf. psiquiatr
Assunto da revista:
Psiquiatria
Ano de publicação:
1995
Tipo de documento:
Artigo
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