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Aspectos ultraestruturais da parede celular do Paracoccidioides brasiliensis, nas fases micelial e leveduriforme / Ultrastructural aspects of Paracoccidioides brasiliensis cell wall in the mycelial and yeast phases
Rev. patol. trop ; 16(1): 47-94, jan.-jun. 1987. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-162776
RESUMO
A parede celular de uma cepa de Paracoccidioides brasiliensis, recém isolada de paciente portador de paracoccidioidomicose, foi estudada ultraestruturalmente, empregando-se a microscopia eletrônica de transmissåo e de varredura. Na fase micelial, as observaçöes com o microscópio eletrônico de transmissåo demonstram que a parede celular é composta por duas camadas eletronicamente distintas, sendo que a mais externa é de difícil visualizaçåo e composta possivelmente por delgadas fibrilas de beta-1,3-glucana. Esta camada relaciona-se com outra intermediária, de natureza quitinosa que se sobrepöe à membrana plasmática. As mesmas células quando observadas em microscópio de varredura, apresentam a superfície lisa com anelaçöes septais e formando ocasionalmente clamidoconídeos subglobosos. A parede celular da fase leveduriforme quando observada em microscopia de transmissåo, apresenta-se recoberta externamente por uma camada nitidamente fibrilar que desaparece quando as células såo tratadas por soluçöes alcalinas. Presume-se que estas fibrilas sejam compostas principalmente por um polissacarídeo, a alfa-1,3-glucana, responsável pela virulência do Paracoccidioides brasiliensis. Esta camada é intensamente corada por um corante monocatiônico, a safranina 0, podendo-se observar que as fibrilas superficiais estenden-se à distância da parede celular. A mesma fase quando preparada para microscopia de varredura pelo método do ponto crítico, apresenta-se recoberta por uma rede microfibrilar de textura grosseira, também álcali-solúvel, apresentando constantemente células de formato esférico ou subgloboso. Uma outra cepa do fungo, isolada e mantida em cultivo por 13 anos, apresenta uma rede microfibrilar superficial de textura diversa à da cepa de isolamento recente e também uma tendência a desenvolver formas alongadas de brotamento, sugerindo uma alteraçåo constitucional da camada de alfa-1,3-glucana e possivelmente uma diminuiçåo da virulência sem a perda da antigenicidade. Såo discutidas as funçöes da alfa-1,3-glucana na patogenia da paracoccidioidomicose, especulando-se sobre a funçåo protetora deste polissacarídeo contra a destruiçåo pelas células do sistema imune
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Paracoccidioides / Polissacarídeos / Microscopia Eletrônica de Varredura / Parede Celular País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. patol. trop Assunto da revista: Medicina Tropical / Patologia Ano de publicação: 1987 Tipo de documento: Artigo

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