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Piomiosite tropical: estudo retrospectivo de 27 casos / Tropical pyomyositis: retrospective analysis of twenty-seven patients
Rev. bras. reumatol ; 35(4): 193-200, jul.-ago. 1995. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-169187
RESUMO

Objetivo:

Avaliar as formas clínicas, os aspectos evolutivos e laboratoriais da piomiosite tropical (PT).

Métodos:

O estudo foi feito retrospectivamente, com dados de fevereiro de 1981 a março de 1995, na Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA). Avaliamos 27 casos, idade de início, sexo, forma de apresentaçao, músculos e articulaçoes envolvidos, evoluçao clínica, laboratório, meios diagnósticos e tratamento.

Resultados:

a idade variou de dois a 52 anos, com média de 17,5 anos, sendo 55,5 por cento adultos e 44,5 por cento crianças; 77,7 por cento eram do sexo masculino e 22,3 por cento do feminino; os músculos envolvidos, por ordem de freqüência, foram coxa (62,9 por cento), glúteos (11,1 por cento), membros superiores (11,1 por cento), dorsais (7,4 por cento), lombares (7,4 por cento), abdominais (7,4 por cento), panturrilha (7,4 por cento), dorso do (7,4 por cento), trapézio (3,7 por cento); as articulaçoes envolvidas foram joelho (4) e tornozelo (2); os sintomas e sinais mais freqüentes foram dor muscular (100 por cento), febre ou febrícula (100 por cento), edema e enduraçao musculares (100 por cento), toxemia (55,5 por cento), secreçao purulenta (77,7 por cento), calafrios (55,5 por cento), trauma prévio (33,3 por cento), acometimento muscular múltiplo (22,2 por cento), artrite (22,2 por cento), calor local (18,5 por cento) e flutuaçao (11,1 por cento). Das culturas positivas, o germe isolado foi o S. aureus, exceto em um caso, S. epidermidis. Quanto aos estágios evolutivos, observamos estágio I (25,9 por cento), estágio II (59,3 por cento), estágio III (14,8 por cento). Quanto às complicaçoes, pneumonia (26,7 por cento), osteomielite (20 por cento), abcesso pulmonar (20 por cento), sepse (13,3 por cento), síndrome compartimental (13,3 por cento), insuficiência renal aguda por mioglobinúria (6,7 por cento). Constituíram métodos muito eficientes para nosso diagnósticos a ultra-sonografia e tomografia computadorizada. O tratamento foi cirúrgico (81,5 por cento), e conservador (18,5 por cento), sendo administrada antibioticoterapia em 100 por cento dos casos.

Conclusoes:

A PT é uma fecçao nao rara em nosso país, existindo poucos casos relatados, provavelmente por dificuldades diagnósticas, podendo culminar com sepse e óbito, se nao houver diagnóstico e tratamento adequado
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Abscesso / Miosite Tipo de estudo: Estudo observacional Limite: Adolescente / Adulto / Criança / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. reumatol Assunto da revista: Reumatologia Ano de publicação: 1995 Tipo de documento: Artigo

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