Distrofia vulvar na infância: aspectos clínicos e diagnósticos / Vulvar dystrophy in childhood: clinical and diagnostic aspects
Rev. bras. ginecol. obstet
;
18(5): 393-8, jun. 1996. tab, graf
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-174293
RESUMO
Entre setembro de 1981 e março de 1991, o Setor de Ginecologia Infanto-juvenil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo atendeu 1037 crianças de quatro a nove anos de idade, com diagnósticos diversos. Desse total, 20 (l,9 por cento) pacientes tiveram o diagnóstico de distrofia vulvar. Os dados valorizados foram raça, queixa principal, casos semelhantes na família e antecedentes mórbidos pessoais possíveis de causar prurido. O tipo de discromia, sua localizaçao e extensao, foram os dados considerados ao exame físico. Recorreu-se à biópsia da vulva em ambulatório, sob anestesia local, para confirmar o diagnóstico. Doze meninas eram da raça branca e oito de raça negra. O prurido foi a queixa predominante (95 por cento dos casos), independente da forma de distrofia. A lesao branca na vulva predominou como a discromia mais encontrada (85 por cento). O líquen escleroso surgiu como o tipo histológico mais freqüente (70 por cento), seguido de distrofia mista (20 por cento) e distrofia hiperplásica (lO por cento). Detectaram-se alteraçoes coilocitóticas nos dois casos de distrofia hiperplásica. Conclui-se que a distrofia vulvar ocorre em crianças, até mesmo nas formas de hiperplasia epitelial; há possibilidade do envolvimento do HPV na etiopatogenia da distrofia hiperplásica e o exame anatomopatológico é essencial para o diagnóstico definitivo.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Doenças da Vulva
Tipo de estudo:
Estudo diagnóstico
Limite:
Adulto
/
Criança
/
Criança, pré-escolar
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. ginecol. obstet
Assunto da revista:
Ginecologia
/
Obstetrícia
Ano de publicação:
1996
Tipo de documento:
Artigo
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