Malária autóctone da regiäo metropolitana de Belo Horizonte / Autoctone malaria in the city of Belo Horizonte
Rev. méd. Minas Gerais
;
5(2): 119-21, abr.-jun. 1995.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-193020
RESUMO
A regiäo metropolitana de Belo Horizonte - MG - apresenta características climáticas e fisiográficas pouco favoráveis para os vetores da malária, e é considerada livre de transmissäo da doença, näo tendo havido registro de casos autóctones até 1992. Em outubro de 1993, foram detectados três pacientes com malária por Plasmodium falciparum, numa mesma família do povoado de Confins, município de Lagoa Santa, dos quais dois vieram a falecer. Näo se conseguiu identificar a origem da introduçäo do problema da área, bem próxima ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, havendo possibilidades da participaçäo primária de indivíduo infectado, procedente de área endêmica, bem como da importaçäo acidental de vetores infectados. Foram capturados anofelinos potencialmente vetores na regiäo, em pequeno número Anopheles albitarsis (oito espécimes) e Anopheles triannulatus (dois). As lâminas de sangue de 473 pessoas do povoado e a sorologia convencional de 26 vizinhos da casa onde se detectaram os casos foram negativas. Adotou-se conduta de tratamento radical dos casos, borrifaçäo das casas com inseticida piretróide e implementaçäo de vigilância epidemiológica. Alerta-se para a necessidade de se manter sistema de vigilância, apto a intervir prontamente para o controle de focos de malária, em áreas näo-endêmicas.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Malária Falciparum
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
/
Estudo de rastreamento
Limite:
Adolescente
/
Adulto
/
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Português
Revista:
Rev. méd. Minas Gerais
Assunto da revista:
Medicina
Ano de publicação:
1995
Tipo de documento:
Artigo
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