Fisiopatologia da enxaqueca / Physiopathology of migraine
Arq. neuropsiquiatr
;
56(4): 841-51, dez. 1998. ilus, tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-226030
RESUMO
A fisiopatologia da enxaqueca ainda nao foi completamente elucidada. As principais estruturas envolvidas parecem ser o sistema nervoso central (córtex e tronco cerebral), o sistema trigeminovascular e os vasos correspondentes, outras fibras autonômicas que inervam estes vasos, e os vários agentes vasoativos locais, como a SP, CGRP, NO, VIP, NPY, ACh, NA, NKA, entre outros. A depressao alastrante é o fenômeno neurológico que provavelmente justifica achados experimentais e clínicos na enxaqueca. Ela tem velocidade de propagaçao semelhante à aura, ativa o núcleo espinhal do trigêmeo e está relacionada à liberaçao de CGRP e NO. Alteraçoes circulatórias detectadas por métodos complementares reforçam o papel da depressao alastrante. A identificaçao de anormalidades em pelo menos três loci (cromossomas 19 e 1) na enxaqueca hemiplégica familiar ocorreu recentemente. Elas estao relacionadas a anormalidades nos canais de cálcio voltagem dependentes tipo P/Q, específicos do sistema nervoso central, que regulam a liberaçao de vários neurotransmissores, incluindo possivelmente a serotonina. A exemplo de outras anormalidades neurológicas paroxísticas que resultam da hiperexcitabilidade da membrana plasmática, é possível que a enxaqueca ocorra devido a uma desordem de canais iônicos.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Transtornos de Enxaqueca
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
Limite:
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Arq. neuropsiquiatr
Assunto da revista:
Neurologia
/
Psiquiatria
Ano de publicação:
1998
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS