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Anastomose colédoco-duodenal realizada em doentes com coledocolitíase e com estreitamento inflamatório do colédoco / Choledocho-duodenal anastomosis performed in patients with choledocholithiasis and biliary inflammatory stricture
Figueira, Antônio; Cosentino, José Eduardo Milori; França Pinto, Pedro Luiz Scalco; Triviño, Tarcísio.
  • Figueira, Antônio; Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica.
  • Cosentino, José Eduardo Milori; Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica.
  • França Pinto, Pedro Luiz Scalco; Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica.
  • Triviño, Tarcísio; Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina. Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica.
Folha méd ; 117(1): 71-4, jul.-ago 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-233525
RESUMO
Desde sua introdução por Riedel (1888) a anastomose colédoco-duodenal foi amplamente praticada por autores europeus e parcialmente aceita pelos americanos e ingleses. Estes últimos relutaram na sua indicação por causa dos riscos de colangite aguda ascendente, da gastrite alcalina decorrente do refluxo bilioso duodeno-gástrico e da síndrome do escoamento ("sump syndrome"). Durante 10 anos (1988 a 1998) realizamos 25 anastomoses colédoco-duodenais, das quais, látero-lateral (n = 21) e término-lateral (n = 4), praticadas em doentes com coledocolitíase e com estreitamento do colédoco distal. Todos tinham sido tratados previamente por esfincterotomia endoscópica e drenagem biliar em sessões consecutivas (média = 3,4). Um doente tinha cirrose biliar secundária a crises de colangite e hipertensão portal por ocasião da derivação biliodigestiva. Três doentes apresentavam síndrome de Mirizzi tipo II e estenose do colédoco. Não houve mortalidade operatória e as complicações nesse período estiveram relacionadas a pneumonia (n = 2) e infecção da ferida operatória (n = 2). Complicações tardias observadas entre um e nove anos após o procedimento cirúrgico relacionaram-se a gastrite alcalina leve (n = 4), "sump syndrome" (n = 2) e cólicas abdominais (n = 5). Esses pacientes foram controlados com medicação clínica e procedimentos endoscópicos mediante anastomose para remoção de cálculos e resíduos alimentares no colédoco. Um paciente morreu 1,5 ano após a derivação bilioduodenal por hemorragia digestiva alta por varizes esôfago-gástricas e insuficiência hepática ocasionadas pela cirrose biliar secundária e colangite. Outro paciente morreu um ano após a cirurgia por pancreatite aguda. Nesse paciente a colangiopancreatografia pós-operatória revelou cálculos no coto distal do colédoco, o qual estava desfuncionalizado, em razão de anastomose término-lateral. Os procedimentos endoscópicos não foram capazes de remover esses cálculos por causa da estenose do colédoco distal. As conclusões deste estudo sugerem que a indicação da anastomose biliodigestiva na estenose do colédoco não deve ser retardada em função da insistência praticada após completa remoção dos cálculos das vias biliares; essa anastomose permite procedimentos endoscópicos pós-operatórios.
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Cálculos Biliares / Ducto Colédoco / Doenças do Ducto Colédoco / Duodeno / Inflamação Limite: Adulto / Aged80 / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Folha méd Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 1998 Tipo de documento: Artigo

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