Hipertensäo arterial sistêmica e angina instável / Systemic arterial hipertensäo and unstable angina

RESUMO

Quando a hipertensão arterial sistêmica eleva o estresse parietal, proporciona o desequilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio, determinando o aparecimento da angina. O desenvolvimento da doença coronária aterosclerótica bem como o gatilho para a ruptura de placa e trombose intra-arterial também são facilitados pela hipertensão arterial, promovendo redução do fluxo sanguíneo ao miocárdio e, conseqüentemente, isquemia. Nessas circunstâncias clínicas, tem sido observado que a angina decorrente do excesso de demanda apresenta prognóstico mais favorável em relação àquela que se desenvolve pela instabilidade da placa. Portanto, o planejamento adequado do tratamento deve levar em consideração a circunstâncias em que a hipertensão arterial é fator determinante da angina instável.