Mecanismos de açäo e controle da digestäo de proteínas e peptídios em humanos / Human protein digestive activity and control
Arq. gastroenterol
;
36(3): 139-7, jul.-set. 1999.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-247949
RESUMO
Este trabalho objetiva rever os principais mecanismos controladores da digestão de proteínas e peptídeos de interesse especial para humanos. O processo de digestão e aproveitamento protéico tem início no estômago com ações não tão indispensáveis como as do lúmen duodeno/jejunal. Entretanto, mesmo esses processos intestinais estão parcialmente sob controle da secreção gástrica. As atividades proteolíticas das enzimas são relacionadas à estrutura protéica e seus aminoácidos constituintes. Estruturas terciárias e quaternárias necessitam da desnaturação com ácido clorídrico antes de sofrerem hidrólise enzimática. A seguir, há ação das exopeptidases guiadas pelos terminais NH2 (amino peptidases) e COOH (carboxipeptidases) da molécula, enquanto as endopeptidases são orientadas pelos aminoácidos constituintes da molécula peptídica. Deste modo, tanto os polipeptídios e proteínas dietéticas como as secretadas no lúmen sofrem proteólise limitada ou completa resultando di-octapeptídios (60 por cento) ou aminoácidos livres (40 por cento). As peptidases da borda em escova continuam a degradação até di-tripeptídios ou aminoácidos livres (neutros). Alguns peptídios escapam a essa ação e são captados pelo enterócito, cujas peptidases citosólicas completam a hidrólise. Desta forma, os produtos da digestão, circulantes na veia porta, são constituídos de aminoácidos livres e alguns di-tripeptídios. Os processos mecânicos e químicos da digestão sofrem controle neural (vagal), neuroendócrino (acetilcolina), endócrino (gastrina, secretina, colecistocinina) ou parácrino (histamina). A fase gástrica (secreções de ácido clorídrico e pepsinogênio) é ativada pela gastrina, histamina e acetilcolina em resposta tanto aos aminoácidos dietéticos (triptofano e fenilalanina) como a distensão mecânica do estômago. A secreção pancreática é estimulada pelas fases cefálica e gástrica e influencia a fase intestinal da digestão. As células intestinais tipos S e I liberam secretina e colecistocinina, respectivamente, em resposta ao quimo ácido (célula S) ou aminoácidos e peptídios no lúmen (célula I). A secretina estimula a lilberação de água, bicarbonato e enteropeptidases enquanto a colecistocinina libera as enzimas pancreáticas.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Peptídeos
/
Proteínas Alimentares
/
Proteínas
/
Digestão
Limite:
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Arq. gastroenterol
Assunto da revista:
Gastroenterologia
Ano de publicação:
1999
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
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