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Avaliaçäo da ceratoconjuntivite seca associada à artrite reumatóide pela dosagem da lisozima lacrimal / Evaluation of dry keratoconjunctivitis associated with rheumatoid arthritis by lacrimal lysozyme dosage
Rev. bras. reumatol ; 25(2): 45-52, mar.-abr. 1985. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-2500
RESUMO
Determinou-se o conteúdo de lisozima lacrimal, através do método da lisoplaca, em 45 pacientes com artrite reumatóide divididos em dois grupos, um com cinco anos de evoluçäo da doença e outro com mais de cinco anos, e em 37 indivíduos normais. Os resultados foram fornecidos em atividade/ u de lágrima e consideraram-se como normais valores iguais ou maiores que 60 unidades/ u. A atividade da lisozima lacrimal diminuiu com a progressäo da idade, embora com índice de correlaçäo baixo, e näo apresentou diferença significativa entre o sexo feminimo e o masculino. O conteúdo médio da lisozima lacrimal no grupo normal foi significativamente maior que nos dois grupos de reumáticos e maior no grupo com mais de cinco anos. Constatou-se, também, que 42,9 por cento dos olhos do grupo reumático com cinco anos de doença e 52 por cento do grupo com mais de cinco anos apresentaram valores diminuídos do conteúdo da lisozima lacrimal, denotando comprometimento da secreçäo lacrimal, já detectado pelo teste da lisozima, mas mais intenso nos pacientes com maior tempo de evoluçäo da doença e nos pacientes com níveis séricos elevados do fator reumatóide. Avaliou-se, ainda, o quadro ocular de ceratoconjuntivite seca através dos sinais e sintomas compatíveis com o olho seco, do teste de Schirmer e do teste do rosa bengala. Evidenciou-se que 28,9 por cento e 46,7 por cento dos pacientes reumáticos apresentaram, respectivamente, sinais e sintomas compatíveis com a ceratoconjuntivite seca. Verificou-se que a maioria dos indivíduos normais (89,2 por cento) apresentou secreçäo lacrimal maior que 15mm e que 35,5% dos pacientes reumáticos apresentaram hipossecreçäo lacrimal. Com a utilizaçäo do rosa bengala a 1 por cento, os indivíduos normais apresentaram, em 27,0 por cento% dos casos, coloraçäo ocular discreta (grau 1) da conjuntiva bulbar, mais freqüente nas regiöes nasal e nasal-inferior, e, os pacientes reumáticos, coloraçäo moderada ou mais intensa (maior= grau 2) em 41,0 por cento dos casos. A dosagen do conteúdo da lisozima lacrimal, nestes pacientes, mostrou-se mais precisa do que o teste de Schirmer no diagnóstico de uma disfunçäo das glândulas lacrimais já clinicamente detectada pelo teste do rosa bengala.
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Artrite Reumatoide / Muramidase / Ceratoconjuntivite Tipo de estudo: Fatores de risco Limite: Adolescente / Adulto / Criança / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. reumatol Assunto da revista: Reumatologia Ano de publicação: 1985 Tipo de documento: Artigo

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