Antibioticoterapia em crianças na prática diária em Unidades de Saúde de Araraquara-SP, 1997 / The daily practice of antibiotic prescription in Public Health Units in Araraquara-SP, 1997
Rev. ciênc. farm
;
20(1): 125-42, 1999. tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-261911
RESUMO
Vários estudos mostram o abuso do uso de medicamentos por prescriçäo médica, ou näo, especialmente para crianças em situaçöes que näo se justificam. A fim de caracterizar a antibioticoterapia nas crianças atendidas em UBS, foram estudadas 3.111 prescriçöes, no período de janeiro a junho de 1997. Analisamos as seguintes variáveis relacionadas à criança: idade, sexo, e morbidade para qual foi indicada a prescriçäo. Quanto aos antibióticos que foram prescritos, observamos a sua forma farmacêutica, a via de administraçäo, a dose, a frequência da indicaçäo, as associaçöes, o mecanismo de açäo e a classificaçäo. Como resultados encontramos 29,5 por cento das consultas com prescriçäo de antibióticos e a maioria das crianças tinha entre 1 e 5 anos. O antibiótico mais prescrito foi a amoxicilina (38,8 por cento). Encontramos associaçäo de dois antibióticos em 22,3 por cento das prescriçöes. A via de maior indicaçäo foi a gastrointestinal com 61 por cento, seguida da cutânea, 13,5 por cento; e a maior taxa de prescriçäo foi pelo nome comercial, 54,8 por cento. Quanto à morbidade para a qual se prescreveram os antibióticos, 38,3 por cento foram para as doenças respiratórias e destas, 67,3 por cento eram infecçöes respiratórias agudas. Dos antibióticos prescritos, 65 por cento foram fornecidos aos pacientes; 33,6 por cento näo existiam na Unidade de Saúde; e 1,4 por cento foram doados sem prescriçäo. Concluímos, portanto, que a prescriçäo dos antibióticos deve ser melhor avaliada, visto que 19,5 por cento foram prescritos para sinais, sintomas e afecçöes mal definidas. A taxa de indicaçäo pelo nome comercial foi elevada, bem como a falta do medicamento, que é fornecido ao paciente, na Unidade de Saúde, pois sabemos que o paciente que procura o serviço público é pobre, daí, se näo tem o medicamento, consequentemente fica bastante a desejar a assistência farmacêutica à saúde.
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Uso de Medicamentos
/
Antibacterianos
Limite:
Criança
/
Criança, pré-escolar
/
Humanos
/
Lactente
/
Recém-Nascido
Idioma:
Português
Revista:
Rev. ciênc. farm
Assunto da revista:
Farmacologia
Ano de publicação:
1999
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
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