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Aspecto da humanização no tratamento de crianças na fase terminal / Aspects of humanization in the treatment of terminal phase children
Lopes, Luiz Fernando; Camargo, Beatriz de; Furrer, Anamaria Arbo.
  • Lopes, Luiz Fernando; Hospital do Câncer A. C. Camargo. Departamento de Pediatria.
  • Camargo, Beatriz de; Hospital do Câncer A. C. Camargo. Departamento de Pediatria.
  • Furrer, Anamaria Arbo; Hospital do Câncer A. C. Camargo. Departamento de Pediatria.
Pediatr. mod ; 35(11): 894-5, 897-901, nov. 1999.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-263081
RESUMO
Os autores discutem aspectos da humanizaçäo da criança portadora de câncer em fase terminal,sendo que muitos destes aspectos dizem respeito a crianças com outras doenças, que tambéem se encontrem em fase terminal. Um número cada vez maior de crianças acometidas por doenças malignas está sobrevivendo, após terem sido tatadas com cirurgia, radiaçäo e/ou quimioterapia. Nestes últimos anos, grandes avanços têm ocorrido no tratamento do câncer infantil, sendo que hoje aproximadamente 70 porcento das crianças afetadas säo curadas. Entretanto, a terapêutica contra o câncer näo é simples e a obtençäo da cura envolve muitas manobras invasivas, que trazem consigo algum desconforto ou sofrimento por parte do paciente. Justificamos a agressividade, na abordagem do câncer, pela perspectiva de salvarmos uma vida. Quando ocorrem recidivas, outras formas de tratamento säo ainda tentadas. Afinal, perdeu-se uma batalha, mas näo a guerra. Quantas crianças ou adolescentes já recomeçaram seu tratamento com novas "armas", mais uma vez? Recidiva tratada, nova vitória. Mas, se a doença tornar a progredir? Quantas batalhas definem esta guerra? Qual o momento de parar, neste combate pela vida a qualquer preço? Muitos médicos passam a ver o paciente terminal, com um misto de compaixäo e desapontamento, pois, aparentemente, "näo há nada a ser feito". Esquecem-se de que os limites do cuidar säo mais amplos do que o do curar. Sempre é possível cuidar de uma pessoa doente, embora nem sempre se possa curar a doença naquela pessoa. A criança precisa ser ajudada a "morrer bem". E o que é morrer bem? Morrer sem dor, morrer acompanhada das pessoas que ama, morrer tendo dado um sentido à existência - sua própria e a dos familiares que a rodeiam - até o fim. Dá-se um sentido positivo à condiçäo terminal quando a criança ou adolescente se sente querido mesmo nesta situaçäo. Quando a equipe médica e de enfermagem, os amigos e familiares näo se distanciam do paciente, mas acompanham-no até o fim. Os cuidados paliativos vêm de encontro às necessidades do paciente nestas circunstâncias. Näo vamos "resolver" a doença, no sentido de curá-la, pois já nos encontramos em uma situaçäo de morte certa. Podemos resolver a dor, o sofrimento, as necessidades básicas de higiene, nutriçäo e conforto do doente terminal, ajudando-o, neste momento, a näo perder sua diginidade como pessoa, valorizando-a como tal
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Cuidados Paliativos / Relações Médico-Paciente / Relações Profissional-Família / Assistência Terminal / Cuidados Paliativos na Terminalidade da Vida / Estado Terminal / Doente Terminal / Cuidados para Prolongar a Vida / Neoplasias Limite: Adolescente / Criança / Criança, pré-escolar / Humanos Idioma: Português Revista: Pediatr. mod Assunto da revista: Pediatria Ano de publicação: 1999 Tipo de documento: Artigo

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