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Dificuldade de intubaçäo traqueal em paciente com craniossinostose: relato de caso / Tracheal intubation difficulty in patient with craniosynostosis: case report
Gifoni, Cláudia Luisa; Nascimento, Henrique S; Mizumoto, Nelson.
  • Gifoni, Cláudia Luisa; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas.
  • Nascimento, Henrique S; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas.
  • Mizumoto, Nelson; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas.
Rev. bras. anestesiol ; 51(3): 218-24, maio-jun. 2001. ilus
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-284528
RESUMO
Justificativa e objetivos - Existem formas complexas de craniossinostose acompanhadas de malformações da face e das vias aéreas, que podem levar a dificuldade de intubação traqueal (IOT). O objetivo deste relato é apresentar um caso de intubação traqueal difícil, em criança submetida à cirurgia para correção da craniossinostose. Relato de caso - Criança com 57 dias, 3700 gramas, perímetro cefálico 39 cm, ASA II, com craniossinostose, retrognatia, macroglosia e exoftalmo bilateral, dificuldade inspiratória e retração intercostal leve. Após decúbito dorsal, coxim sob os ombros, pré-oxigenação e infusão de propofol (10 mg) e succinilcolina (5 mg), realizou-se laringoscopia (lâmina nº1 reta), sem visualização da epiglote. Foi feita ventilação assistida seguida de novas tentativas (4) de IOT, sem sucesso. Optou-se pela ventilação espontânea assistida e IOT, novamente sem sucesso. Pela capnografia não havia CO2 exalado. Com auxílio de fibroscópio intubou-se a traquéia, porém a sonda era estreita e foi trocada por outra com balonete. A SpO2 era de 98 por cento, porém com instabilidades, ás vezes com 60 por cento. A PetCO2 apresentava hipocapnia com morfologia irregular. Á auscultura mostrava ventilação pulmonar bilateral, por com entrada de ar no estômago. Suspeitou-se de fístula tráquo-esofágica traumática. Com endoscopia esofágica constatou-se que a sonda de intubação estava no esôfago; como o balonete foi insuflado na cavidade oral posterior, que estava edemaciada, impedia o vazamento de gás. O volume corrente ventilava o estômago e os pulmões simultaneamente. A sonda foi introduzida corretamente na traquéia com fibroscópio e realizou-se a cirurgia. Conclusões - É necessário distinguir craniossinostose simples daquelas acompanhadas de malformações faciais e de vias aéreas. E fundamental que se tenha equipamentos adequados para IOT e além da monitorização básica, a capnografia é de grande valor na confirmação da intubação traqueal
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Craniossinostoses / Intubação Limite: Humanos / Lactente Idioma: Inglês / Português Revista: Rev. bras. anestesiol Assunto da revista: Anestesiologia Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Artigo

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