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O esfíncter anal artificial no tratamento da incontinência grave: descriçäo de técnica e resultados preliminares / The artificial anal sphincter in serious incontinence treatment: technique description and preliminary results
Gama, Angelita Habr; Jorge, José Márcio.
  • Gama, Angelita Habr; Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
  • Jorge, José Márcio; Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Rev. bras. colo-proctol ; 20(4): 215-20, out.-dez. 2000. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-295590
RESUMO
Devido à necessidade de um mecanismo ou dispositivo eficaz no tratamento da incontinência anal grave, e estimulado pelos resultados satisfatórios obtidos no tratamento da incontinência urinária, com o esfíncter artificial, o interesse pelo método tem sido recentemente reavivado. O objetivo deste estudo é relatar a experiência, pioneira na América Latina, com a técnica, descrever o método e os resultados preliminares em três pacientes. O EAA é constituído de três principais mecanismos cinta oclusiva ou "cuff", reservatório e bomba de controle. O "cuff" é implantado ao redor do canal anal e quando inflado, oclui o canal anal através de aplicaçäo circunferencial de pressäo. O reservatório ou baläo regulador de pressäo é implantado no espaço pré-vesical, sendo responsável pelo controle da pressäo exercida pelo "cuff". A bomba de controle é implantada na bolsa escrotal ou no grande lábio e contém um resistor e válvula que regula a transferência de fluído do reservatório para o "cuff". A operaçäo para a implantaçäo foi realizada com o paciente em posiçäo de litotomia, sob anestesia geral e com antibioticoterapia profilática. Os cuidados pós-operatórios incluíram dieta líquida sem resíduos e antibioticoterapia sistêmica por 5 dias. Os cuidados locais com a ferida operatória incluíram limpeza mecânica frequente e antibiótico tópico. Os pacientes eram do sexo masculino, com idade de 16, 20, e 23 anos, e apresentavam como etiologia da incontinência, ânus imperfurado, tendo sido submetidos na infância ao abaixamento do reto precedido por colostomia. Todos apresentavam incontinência total a fezes sólidas aos mínimos esforços. A ausência do esfíncter anorretal foi caracterizada pelo exame físico e manométrico. Dois pacientes apresentavam ectrópio mucoso, tendo sido submetidos à ligadura elástica da mucosa prolapsada 3 semanas antes da operaçäo. Os valores médios de pressäo de repouso (mmHg), pressäo de contraçäo do esfíncter externo do ânus (mmHg) e comprimento do canal anal funcional (cm) foram 8, 15 e 1,7 respectivamente. A prótese foi ativada na oitava semana pós-operatória, näo se observando complicaçöes técnicas ou infecciosas. O aprendizado do manejo da prótese foi considerado fácil pelos três pacientes. Todos apresentam-se continentes a fezes sólidas, 1 apresenta incontinência a fezes líquidas e 2 incontinentes à gases. O EAA representa método simples, seguro e representa uma perspectiva aos portadores de incontinência anal grave
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Canal Anal / Doenças do Ânus / Incontinência Fecal Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Rev. bras. colo-proctol Assunto da revista: Gastroenterologia Ano de publicação: 2000 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil

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